WASHINGTON (Reuters) - A senadora norte-americana Elizabeth Warren, democrata progressista que trocou insultos com o presidente Donald Trump, disse nesta segunda-feira que formou um comitê exploratório para avaliar uma possível candidatura à presidência em 2020.
Senadora por Massachusetts e conhecida como uma liberal incendiária dentro de seu partido, ela divulgou um vídeo no qual descreve o que entende como um caminho de oportunidade para todos os americanos, não apenas para os ricos.
"Toda pessoa na América deve ser capaz de trabalhar duro, utilizar o mesmo conjunto de regras e cuidar de si e das pessoas que ama", disse ela em um post no Twitter (NYSE:TWTR). "É por isso que estou lutando, e é por isso que estou lançando um comitê exploratório para presidente. Preciso de você comigo."
Warren disse em setembro que vai "olhar com carinho" a possibilidade de lançar candidatura dentro do Partido Democrata para conseguir a nomeação e desafiar o republicano Trump em 2020.
A ex-professora da Faculdade de Direito de Harvard fez campanha para a candidata democrata à presidência Hillary Clinton em 2016 e classificou Trump como um "magnata inseguro" impulsionado pela ganância e pelo ódio.
Warren e Trump entraram em confronto com frequência durante a campanha presidencial de 2016 e Trump chegou a criticar sua reivindicação de ascendência indígena, referindo-se a ela como "Pocahontas".
Em outubro, Warren divulgou uma análise de DNA que, segundo ela, reforça a afirmação de que ela pertence a uma linhagem de nativos norte-americanos que remonta de seis a dez gerações.
(Por Doina Chiacu)