(Reuters) - A transferência do ministro Edson Fachin para a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelos processos relacionados à Lava Jato, foi oficializada nesta quinta-feira com publicação no Diário da Justiça Eletrônico, informou o Supremo.
A troca de turma foi solicitada por Fachin em um ofício enviado à presidente do STF, Cármen Lúcia, na quarta-feira, e o ministro agora ocupará a vaga aberta no colegiado em decorrência da morte do ministro Teori Zavascki em um acidente aéreo no mês passado.
Com a confirmação da transferência de Fachin, a expectativa agora é pela definição do novo relator das ações decorrentes da Lava Jato no Supremo em substituição a Teori.
A principal hipótese é que a definição se dê por meio de sorteio eletrônico entre os membros da 2ª Turma, formada ainda pelos ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
Relator dos processos da Lava Jato no Supremo, Teori morreu no dia 19 de janeiro na queda de um avião em Paraty (RJ), deixando em aberto o andamento na corte de uma das maiores investigações do país envolvendo o meio político e empresarial.
A presidente do STF, Cármen Lúcia, determinou o andamento dos trabalhos apesar da morte de Teori e, na segunda-feira, fez a homologação das delações de executivos da empreiteira Odebrecht, mas manteve o sigilo das colaborações.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)