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Temer entrega defesa na CCJ na quarta-feira e tenta acelerar cronograma da denúncia

Publicado 03.07.2017, 21:02
Atualizado 03.07.2017, 21:10
© Reuters. Presidente Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília
JBSS3
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A defesa do presidente Michel Temer será entregue à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara já na quarta-feira, em uma tentativa de acelerar os trabalhos na CCJ.

O advogado de Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, planeja fazer a sustentação oral da defesa na CCJ, dentro do prazo de dez sessões que o presidente tem para se defender ante os parlamentares.

De acordo com um auxiliar presidencial, o governo aposta na sustentação oral de Mariz para convencer os deputados a aprovar um relatório contrário à aceitação da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de corrupção passiva.

Apesar de ter maioria no Congresso, o governo ainda não tem certeza se possui todos os votos necessários para barrar a denúncia. A aprovação de um relatório contrário pela CCJ ajudaria a facilitar o caminho para que a denúncia seja rejeitada em plenário.

A defesa de Temer vai bater na versão já difundida de que a denúncia é "inepta" e fez uso de provas ilícitas, referindo-se à gravação da conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista, da JBS (SA:JBSS3).

No lado político, o próprio presidente e seus auxiliares mais próximos intensificam as conversas políticas para conquistar votos, especialmente entre o grande número de parlamentares que ainda se colocam como "indecisos". Nesta terça-feira, a maior parte da agenda do presidente será dedicada a receber parlamentares.

No mesmo dia, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) deve anunciar o relator da denúncia na comissão. Apesar de ser do partido do presidente --e ter recebido cargos para acelerar a discussão e indicar alguém favorável ao governo, como confirmou uma fonte palaciana--, Pacheco tem feito Temer esperar.

O presidente da comissão diz que vai indicar um "perfil técnico" para a função.

"Ele quer ser candidato ao governo de Minas Gerais, já está pensando em 2018. Está jogando para a plateia", disse a fonte.

O governo quer votar o relatório na CCJ no dia 13, para a partir daí a matéria poder ir para o plenário da Câmara.

© Reuters. Presidente Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília

Para o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), se a defesa de Temer for realmente apresentada na quarta-feira, é possível encerrar o prazo de cinco sessões de deliberação até a semana seguinte e então votar o relatório na CCJ.

"E votando na CCJ no dia 13, nós estaríamos com o pedido de denúncia pronto para levá-lo a plenário, logicamente que a definição dessa data é do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ)", disse Moura a jornalistas.

"Eu espero que esse processo possa ser concluído até o prazo do período do recesso parlamentar", concluiu Moura. O recesso começa em 18 de julho.

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