RIO DE JANEIRO (Reuters) - A decisão de prender preventivamente o ex-presidente Michel Temer se baseou em suspeitas calcadas numa delação premiada e não existem provas que a sustentem, disse nesta quinta-feira o advogado Thiago Machado, que representa Temer.
Machado negou ainda que o ex-presidente seja o chefe de uma organização criminosa, como afirmaram procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro durante entrevista coletiva sobre a operação Descontaminação, que prendeu o ex-presidente.
O advogado disse ainda que Temer está tranquilo e que o ex-presidente confia na Justiça.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)