O vice-presidente da República diplomado e futuro ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que nos últimos anos a área social no País retrocedeu, sobretudo, a área da saúde. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro (PL) "escolheu" sacrificar os mais desfavorecidos e afirmou que, na futura gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será feito "exatamente o contrário".
"Entendo que nos últimos anos a área social andou para trás, tanto na questão da educação quanto da saúde, de desenvolvimento social, combate à fome, desigualdade, meio ambiente, mas eu diria que o retrocesso maior foi na saúde", disse em entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (BVMF:BBAS3). "Até o programa de imunização, que o Brasil era exemplo para o mundo, tivemos enorme perda."
Alckmin citou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que vai garantir recursos também para o setor da saúde. Segundo ele, o governo que está saindo escolheu sacrificar os mais desfavorecidos e citou a falta de recursos para o Farmácia Popular e congelamento de recursos para merenda escolar como alguns dos exemplos.
"O governo que está saindo escolheu sacrificar os mais desfavorecidos: salário mínimo com perda real, Farmácia Popular sem dinheiro, Minha Casa, Minha Vida acabando com a faixa 1, que é dos que ganham menos de R$ 2 mil, merenda escolar congelada, tabela do SUS. Enfim, sacrificou os mais desfavorecidos. O governo do presidente Lula faz exatamente o contrário. Procura dentro das dificuldades fiscais brasileiras recuperar para onde o povo mais precisa, e colocando como estrela de maior grandeza a área de saúde, com maior recurso, de R$ 22 bilhões", disse.