Os balanços feitos pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, depois de operações da PF (Polícia Federal) têm causado incômodo a alguns delegados da corporação.
Segundo o Poder360 apurou, setores da PF avaliam restringir a divulgação das ações policiais para evitar que se tornem “propaganda” do governo.
As críticas dos delegados se intensificaram depois que a PF deflagrou uma operação contra suspeitos de tráfico de armas no Paraguai e em alguns Estados brasileiros na 3ª feira (5.dez.2023). Dino, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o STF (Supremo Tribunal Federal), convocou uma conversa com jornalistas –que não estava prevista– para falar sobre a operação horas depois.
Delegados dizem que o trabalho da Polícia Federal foi redobrado com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devido aos frequentes requerimentos do ministro da Justiça para a abertura de investigações.
Outro fator que incomoda os delegados ouvidos pelo Poder360 é que a exposição de informações em conversas com jornalistas poderia atrapalhar o andamento das investigações.