Em comício em Campinas, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, ressaltou que, após as eleições, resolverá "a questão" do decreto das armas. Há alguns dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu levar o controle das armas de volta ao patamar de 2004, suspendendo decretos que flexibilizavam a compra e o porte.
"O Brasil não é um País onde alguns acham que são donos dele", afirmou o candidato. "Eu não mando no Brasil, tenho os meus limites; o governador não manda em seu Estado, tem os seus limites. Assim como qualquer Poder, como qualquer pessoa, por mais que possa muito, não pode tudo.
"O chefe do Executivo afirmou que desde quando assumiu o governo, o patriotismo voltou a aflorar no País. "Cada vez que ando por este Brasil, mais as cores verde e amarela eu vejo por esses lugares. Voltamos a ter orgulho da nossa pátria." Comparando o Brasil com outros países, o presidente disse que o País ainda é uma potência livre.
"Assim como eu jurei lá atrás, quando militar, dar minha vida pelo Brasil, tenho certeza que todos vocês, se preciso for, darão suas vidas pela liberdade. Repito: povo armado não será escravizado. Ninguém roubará a nossa liberdade", disse. Bolsonaro voltou a citar a suposta perseguição a religiosos na Nicarágua, dias depois de ter oferecido o País para refúgio de quem estiver se sentindo em situação de risco. "Aquele cara que faz esse abuso lá é amigo do ladrão que é candidato aqui no Brasil", disse, voltando a citar indiretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Daniel Ortega.