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Brasil tem 6 milhões de mulheres a mais do que homens

Publicado 27.10.2023, 10:00
Brasil tem 6 milhões de mulheres a mais do que homens

O Brasil tem atualmente 6 milhões de mulheres a mais do que homens, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta 6ª feira (27.out.2023).

São 104.548.325 de pessoas do sexo feminino, que representam 51,5% da população. Homens somam 98.532.431, ou 48,5% do total populacional.

O número de habitantes de cada sexo flutua com as faixas etárias.

A população de 0 a 19 anos é composta majoritariamente por homens. O intervalo dos 20 aos 24 anos se iguala entre os sexos, tendo, ambos, 3,8% da população nesta faixa etária.

Já nas faixas etárias restantes, as mulheres são a maioria.

Especialistas indicam que, quanto mais jovem uma população é, mais homens a compõem.

Em geral, nascem mais pessoas do sexo masculino e, consequentemente, há mais homens do que mulheres na base da pirâmide etária. Contudo, a população masculina também tem a maior mortalidade por causas não naturais, como violência. Por isso, a mortalidade é mais alta, principalmente na juventude.

RJ TEM MAIS MULHERES

O Rio de Janeiro é o Estado com o maior percentual de mulheres do Brasil, segundo os dados do Censo. A população fluminense é composta por 52,8% de mulheres e 47,2% de homens.

Apesar de ser o Estado com maior percentual feminino, a predominância de pessoas deste sexo se estende a quase todo país. Dentre as 27 unidades da Federação, 23 têm percentual de mulheres maior do que o de homens.

Leia o comparativo no infográfico abaixo:

Os 4 Estados que não acompanham o restante são Mato Grosso, Roraima, Tocantins e Acre. Os 2 primeiros lideram o ranking de maioria masculina, com 50,3% de homens na população total. Tocantins tem uma diferença menor entres os sexos, com 50,1% da população sendo formada por homens.

BRASIL FICA MAIS VELHO

O número de idosos com 65 anos ou mais no Brasil cresceu de forma acelerada na última década. Agora, são 22,2 milhões de pessoas nessa faixa etária –ante 14,1 milhões em 2010, no último levantamento.

As pessoas com 65 anos ou mais representam 10,9% da população brasileira. Esse é o maior percentual de idosos da história. Há 12 anos, eram 14,1%.

Os idosos se concentram no recorte etário de 65 a 69 anos. São 7.876.232 milhões de pessoas nessa faixa específica de idade. Aqueles com 80 anos ou mais são 4.586.954 milhões. O país tem ainda 37.814 pessoas com 100 anos ou mais.

A maior parte dos brasileiros (69,3%) tem de 15 a 64 anos: são 140,8 milhões de pessoas nessa faixa etária. Os mais novos, aqueles que têm de 0 a 14 anos, são 40,1 milhões, o que representa cerca de 19,7% população brasileira.

POPULAÇÃO ATIVA POR REGIÃO

O Centro-Oeste tem a maior porcentagem de PIA (População em Idade Ativa) do Brasil, seguido do Sudeste. O número de habitantes de 15 a 64 anos representa, respectivamente, 70,3% e 69,8% da população de cada região.

Os sudestinos também têm o maior percentual de idosos com 65 anos ou mais do Brasil. Eles são cerca de 10 milhões nessa região –12,2% dos habitantes. No Sul, são 12,1% da população (3,6 milhões de pessoas).

Na outra ponta, o Norte tem o maior percentual de população considerada mais jovem, de 0 a 14 anos, com 25,2% dos habitantes nessa faixa etária (4,4 milhões). A região concentrou nas últimas décadas fluxos migratórios focados em atividades como garimpo e agropecuária

BRASIL: 203 MILHÕES DE HABITANTES

O Brasil tem atualmente 203.080.756 habitantes. O número é diferente do anunciado pelo instituto em 28 de junho deste ano, na primeira parte da divulgação dos dados, que havia contabilizado 203.062.512 de habitantes.

Depois de uma 2ª apuração, realizada de 29 de maio a 7 de julho, e consequente revisão dos dados, o IBGE acrescentou 18.244 novos habitantes ao total populacional do Brasil.

O IBGE está publicando o resultado do levantamento em etapas. A 1ª leva apresentou o número total da população, por municípios e Estados e o total de domicílios.

Nesta 6ª feira (27.out), foram divulgados dados referentes à idade e sexo. Outros recortes, como cor da pele e religião devem ser apresentados posteriormente.

ATRASO NO CENSO DEMOGRÁFICO

O Censo Demográfico é realizado a cada 10 anos e estava previsto para 2020, mas foi atrasado por causa da pandemia.

Em março de 2020, o IBGE anunciou o adiamento do levantamento para 2021 por conta da evolução de casos de covid no Brasil.

Em abril de 2021, o governo Bolsonaro adiou novamente a coleta de informações. O então secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que não havia recursos previstos no Orçamento.

Em janeiro de 2022, o STF determinou que o governo tomasse providências para realizar o Censo ainda naquele ano. Em agosto do ano passado os recenseadores saíram às ruas.

Inicialmente, a conclusão estava prevista para outubro. Foi adiada para meados de dezembro e, posteriormente, estendida para 2023. A pesquisa enfrentou dificuldades como a recusa de pessoas a responder o questionário. O ex-presidente do IBGE Roberto Olinto classificou esta edição do levantamento como uma “tragédia absoluta”.

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