A revista britânica The Economist divulgou a premiação do “país do ano” de 2023. No texto, o veículo justifica a não eleição do Brasil e diz que o país viveu um “populismo mentiroso” sob o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A publicação destaca que, com a posse do presidente de “centro-esquerda” Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os brasileiros voltaram à normalidade. Nesse mesmo molde de retorno à moderação, a revista cita a Grécia e a Polônia.
“O Brasil empossou um presidente de centro-esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, após 4 anos de populismo mentiroso sob Jair Bolsonaro, que espalhou teorias conspiratórias divisivas, mimou policiais no gatilho, apoiou agricultores que incendiaram florestas tropicais, recusou-se a aceitar a derrota eleitoral e encorajou seus devotos para tentar uma insurreição”, diz a matéria.
Segundo a Economist, o governo Lula reduziu o desmatamento na Amazônia em 50%. Contudo, em 9 de novembro, a gestão petista anunciou uma redução de 22,3% da área desmatada na Amazônia Legal de agosto de 2022 a julho de 2023.
Neste ano, segundo a revista britânica, o desempenho do país foi “manchado” pela aproximação de Lula com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o líder venezuelano, Nicolás Maduro.