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Corregedor vê risco de abuso em 'campanha paralela' de Bolsonaro

Publicado 05.10.2022, 05:40
Atualizado 05.10.2022, 09:11
© Reuters Corregedor vê risco de abuso em 'campanha paralela' de Bolsonaro

O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, viu possibilidade de "abuso de poder econômico" na "campanha paralela" realizada por empresários e pastores em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Gonçalves decidiu, no último sábado, pela admissibilidade da uma ação movida pelo PDT, que alega suspeitas de caixa 2 por meio da Casa da Pátria, um grupo que se intitula o "maior movimento civil de apoio ao presidente da República"."A narrativa, em tese, é passível de se amoldar à figura típica do abuso de poder econômico, sendo certo que, para a condenação, além da prova dos fatos alegados, será indispensável avaliar a gravidade da conduta, conforme balizas qualitativas e quantitativas", declarou o corregedor.

Gonçalves deu um prazo de cinco dias para que a campanha de Bolsonaro apresente defesa no caso. O ministro-corregedor também negou a quebra de sigilos bancário e fiscal que havia sido pedida pelo PDT na ação levada ao TSE.

Como revelou o Estadão, um grupo de empresários, pastores e entidades religiosas afirmou ter criado um fundo financeiro para custear bandeiras e outros materiais alusivos à candidatura à reeleição de Bolsonaro. Um dos integrantes da Casa da Pátria chegou a falar em alcançar 3 milhões de eleitores. O Casa da Pátria não informou à reportagem os valores movimentados. Disse que tudo é feito por voluntários.

A legislação eleitoral proíbe o financiamento de campanha por pessoas jurídicas e limita o gasto individual de um cidadão para apoio espontâneo a candidatos a R$ 1.064,10.

Apoio

A iniciativa foi idealizada pelo Movimento Acorda, por meio do qual militantes de direita se posicionavam contra o "ativismo judicial" do Supremo Tribunal Federal, e tem o apoio de entidades religiosas lideradas por pastores expressivos do meio evangélico.

A proposta do grupo é planejar, criar e distribuir bandeiras que trazem nome, número de urna, slogan de campanha e foto de Bolsonaro. Um site que apresenta o movimento foi criado no fim de julho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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