Deputados da oposição participaram na 3ª feira (21.nov.2023) do velório de Cleriston Pereira da Cunha, em Brasília (DF). Ele morreu na 2ª feira (20.nov), aos 46 anos, depois de ter tido um “mal súbito” durante um banho de sol no Complexo Penitenciário da Papuda, onde estava preso por participar dos atos extremistas do 8 de Janeiro.
Estiveram presentes no velório os deputados federais Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Zucco (Republicanos-RS) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), além do deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP).
Bia Kicis publicou um vídeo do velório nas redes sociais. Assista:
Chegando do velório do Clezão, onde fui levar meu apoio aos familiares e amigos devastados pela injustiça e pela morte que poderia ter sido evitada caso os alertas médicos tivessem sido observados. Eu, @marcelvanhattem, @DepSostenes, @deputadozucco , parlamentares presentes,… pic.twitter.com/UQ5IWda88m— Bia Kicis (@Biakicis) November 21, 2023
Equipes dos bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionadas quando Cleriston Pereira da Cunha passou mal na 2ª feira (20.nov). Os socorristas realizaram procedimento de reanimação cardiorrespiratória, mas ele não resistiu.
A morte foi comunicada pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal ao gabinete do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que determinou as prisões dos investigados pelo 8 de Janeiro e é relator do processo ao qual o acusado respondia.
O magistrado pediu “explicações detalhadas” sobre a morte do réu, além de relatórios médicos de atendimentos oferecidos a Cleriston durante a prisão. Eis a íntegra do despacho (PDF – 124 kB).
Cleriston foi preso em flagrante em 8 de janeiro pela Polícia do Senado Federal dentro do Congresso Nacional. Ele se tornou réu em 17 de maio depois de o STF aceitar a denúncia oferecida pela PGR.
Ele era acusado dos seguintes crimes:
- associação criminosa armada;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra patrimônio público;
- deterioração de patrimônio tombado.