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Desigualdade social é o maior medo dos brasileiros, diz Ipsos

Publicado 02.09.2023, 10:40
Atualizado 02.09.2023, 11:40
© Reuters Desigualdade social é o maior medo dos brasileiros, diz Ipsos

O maior medo dos brasileiros envolve questões relacionadas a pobreza e desigualdade social, aponta o relatório “What Worries the World?” (“O que preocupa o mundo?”, em português) do instituto de pesquisa Ipsos. Em agosto, 41% da população disse se preocupar com os 2 temas.

O Brasil ocupa a 3ª posição em um ranking de 29 países. Indonésia, com 47% dos moradores, e Tailândia, com 43%, estão no topo. A média global é de 31% para esse tipo de preocupação. Eis a íntegra do estudo (em inglês – PDF – 2 MB).

No caso dos temas que mais provocam aflição entre os brasileiros, “criminalidade e violência” aparece em 2º lugar, com 40% das respostas. O número cresceu 2 pontos percentuais em comparação ao mês de julho e está acima da média global de 30%. O 3º lugar é de assuntos relacionados à “saúde”, com 35% dos votos. Nesse caso, a média é de 21% para os demais países.

Enquanto isso, o tema “inflação”, que registrou uma média global de 37%, é motivo de preocupação só para 24% dos respondentes no Brasil. A pauta aparece abaixo de outras questões como “desemprego” e “corrupção”, ambos com 28%. O país com maior aflição em relação ao aumento dos preços foi a Argentina: 69% da população do país diz se preocupar com a pauta.

O número de países que mencionaram a inflação como um motivo de medo subiu de 1o para 12 no último levantamento. Ainda assim, o percentual é o menor desde junho de 2022.

O levantamento do Ipsos é realizado mensalmente por meio de um painel on-line aplicado a 20.570 pessoas de 29 países. Os participantes respondem perguntas relacionadas às principais aflições no país em que residem. Os valores somam mais de 100% porque os respondentes podem sinalizar mais de uma preocupação no questionário.

No Brasil, a última edição foi realizada de 21 de julho a 4 de agosto, com 1.000 participantes, todos com acesso à internet, de 16 e 74 anos. A margem de erro é estimada em 3,5 pontos percentuais para mais ou menos.

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