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Fatos da Semana: Lula se reúne com ministros e Braga Netto inelegível

Publicado 04.11.2023, 06:05
Atualizado 04.11.2023, 06:40
©  Reuters Fatos da Semana: Lula se reúne com ministros e Braga Netto inelegível

No quadro Fatos da Semana, o Poder360 reúne os principais eventos da semana que se encerra neste sábado (4.nov.2023).

Assista (4min53s):

Lula, Lira e Haddad conversam

Na 3ª feira (31.out.2023), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no Planalto. A reunião não estava na agenda. Conversaram sobre projetos para limitar a subvenção e para o fim dos juros sobre capital próprio. O governo espera arrecadar R$ 45,7 bilhões extras com isso em 2024.

Governo reúne líderes

Também na 3ª feira, Lula reuniu no Planalto 9 ministros, 14 líderes de partidos na Câmara e 4 presidentes de legendas aliadas no Conselho Político da Coalizão. Foi o 1º encontro desde que o PP e o Republicanos assumiram ministérios.

Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Lula discutiu no encontro a aprovação de pautas econômicas no Congresso para aumentar a arrecadação e “gerar justiça tributária”.

O ministro declarou que não foram discutidas mudanças na meta fiscal. Lula disse que o objetivo de zerar o deficit está “calcado” na aprovação no Congresso das pautas que ampliam a arrecadação federal. Há divergências no Planalto em relação à alteração. Rui Costa defende a revisão e tenta convencer Lula a decidir pela mudança da meta.

Lula & infraestrutura

Na 6ª feira (3.nov.2023) Lula se reuniu com ministros no Planalto. Entre eles, Fernando Haddad, da Fazenda, Rui Costa, da Casa Civil, Renan Filho, dos Transportes, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia. Lula defendeu a prioridade no investimento em obras. Pediu para que os integrantes da equipe ministerial sejam “os melhores gastadores e executores” e declarou que o governo não pode deixar “sobrar dinheiro”. Na reunião, Lula também afirmou que dedicará o ano que vem para viajar pelo Brasil para visitar obras em andamento.

Governo indica nomes do BC

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na 2ª feira (30.out.2023), 2 novos nomes para diretorias do Banco Central. Rodrigo Alves Teixeira para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta e Paulo Picchetti, para Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos. Eles substituirão Maurício Moura e Fernanda Guardado, respectivamente. As indicações serão analisadas pelo Senado. Se aprovadas, reduzirão a participação feminina na diretoria do BC. Em janeiro de 2024 só haverá uma mulher na diretoria da autoridade monetária, Carolina de Assis Barros.

Braga Netto inelegível

Na 3ª feira (31.out.2023), o Tribunal Superior Eleitoral determinou por 5 votos a 2 a inelegibilidade do candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, general Walter Braga Netto. Ficará inelegível por 8 anos por uso eleitoral da comemoração da Independência em 2022.

Bolsonaro também foi condenado pela Corte, mas já estava inelegível. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho 03 do ex-presidente, disse que há, ambrem aspas, “perseguição implacável”, fecham aspas, do TSE ao seu pai. O PL (Partido Liberal) afirmou que recorrerá das decisões.

GLO em portos e aeroportos de RJ e SP

Na 4ª feira (1º.nov.2023), o presidente Lula anunciou uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) nos portos de Itaguaí, Rio de Janeiro e Santos e nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, em São Paulo. O objetivo é combater o crime organizado que usa esses locais para o tráfico de armas e de drogas. A operação ficará ativa até maio de 2024, mas poderá ser replicada e ampliada por meio de outro ato antes do fim do prazo.

CNI tem novo presidente

Na 3ª feira (31.out.2023), Ricardo Alban tomou posse como novo presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Disse que a indústria precisa de “condições para competir”. Ele tem mandato até 2027 e substitui Robson Braga.

Taxa Selic vai a 12,25% ao ano

Na 4ª feira (1º.nov.2023), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu cortar a taxa básica de juros, a Selic, de 12,75% para 12,25% ao ano. A autoridade monetária reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual pela 3ª reunião seguida. Com isso, o juro base cai ao menor nível desde maio de 2022, quando esteve a 11,75% ao ano.

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