A PF (Polícia Federal) teria recebido documentos encaminhados pelo FBI que comprovam a ligação de Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro (PL), com Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, no caso da recompra do relógio Rolex. Os 2 órgãos cooperam na investigação de um suposto esquema de vendas ilícitas de presentes diplomáticos por parte do ex-presidente e aliados nos Estados Unidos.
Segundo informações obtidas pela GloboNews, as documentações obtidas pela investigação norte-americana confirmam que Wassef recomprou o relógio no exterior a pedido de Lourena Cid, logo depois de o TCU (Tribunal de Contas da União) ter cobrado a apresentação dos presentes recebidos por Bolsonaro.
Em 11 de agosto, endereços ligados a Wassef foram alvo de operação de busca e apreensão da PF. Na ocasião, ficou comprovado que o advogado havia recomprado o relógio Rolex. Wassef já atestou que pagou pelo produto, no entanto, nega que tenha feito isso a pedido do general da reserva ou do ex-presidente. De acordo com o advogado, a aquisição do presente foi feita de forma lícita e com o próprio dinheiro.
No caso em apuração, a Polícia Federal investiga a venda de 2 kits de joias da marca suíça Chopard, duas esculturas douradas e 1 relógio da marca Patek Philippe. Além do ex-presidente e Frederick Wassef, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, Cid pai, Cid filho, Fábio Wajngarten, Marcelo Câmara e Osmar Crivellati também são alvo da investigação.
O Poder360 entrou em contato com Frederick Wassef para obter um posicionamento sobre os documentos obtidos pelo FBI, mas não teve retorno até a última atualização desta publicação. O espaço segue aberto.