A diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, cobrou os países do G20 sobre o envio de US$ 100 bilhões para fundos de combate às mudanças climáticas. “Os integrantes do G20 devem dar o exemplo no cumprimento das promessas”, declarou na cúpula do grupo neste domingo (10.set.2023).
Os países do bloco, que reúne as maiores economias do mundo, se comprometeram a enviar o valor anualmente. Líderes e representantes das nações estão reunidos em Nova Délhi (Índia). As informações são da Reuters.
Os países do G20 também se comprometeram com o FMI para aumentar o investimento em bancos de desenvolvimento e propor medidas para regularizar as criptomoedas. “Há mais trabalho pela frente, inclusive no domínio do dinheiro digital e dos ativos criptográficos”, disse Georgieva.
A executiva também afirmou que os países precisam enviar mais dinheiro para o fundo até o fim do ano. Segundo ela, o envio evitaria cenários de incerteza econômica em todo o mundo.
“Para tornar a economia global mais forte e mais resiliente num mundo mais propenso a choques, é vital chegar a um acordo para aumentar as cotas de recursos do FMI antes do final do ano”, disse.
O sistema de cotas do FMI funciona da seguinte forma: os países que dão mais dinheiro ao fundo têm um poder de voto maior ao decidir para onde vão os investimentos do fundo monetário.
A presidente recomendou que os países focassem em uma transição verde, que visa ao fomento de uma economia sustentável. Ela afirmou que a mudança se daria por meio de “reformas fiscais, despesas públicas eficazes e eficientes, instituições fiscais fortes e mercados de dívida locais profundos”.