O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que o feriado de 7 de Setembro “ganhou um novo significado” nesta 5ª feira (7.set.2023). Ele publicou, em seu perfil do X (ex-Twitter), uma foto do mascote Zé Gotinha e declarou que o Brasil e suas cores “não podem ser sequestrados por movimento político-ideológico nenhum”.
Sem citar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) –que no feriado de 2022 fez um discurso contra o Judiciário–, Gilmar afirmou, também, que a comemoração da independência do Brasil “jamais poderia ser usada para incitar o ódio e promover a divisão do país”.
[shordcode-newsletter]
O magistrado disse, ainda, que setores da sociedade “obviamente lucraram” com a incitação de ódio e a divisão. Não detalhou quais.
Em 7 de Setembro de 2022, Gilmar Mendes disse que as falas de Bolsonaro faziam parte de uma “caça aos inimigos” e que havia “um estresse num momento eleitoral” que resultava em tons “apelativos” por parte do então presidente.
Gilmar Mendes não compareceu ao desfile de 7 de Setembro nesta 5ª feira. Quem representou o Judiciário, ao lado de Lula, na arquibancada foi Rosa Weber, presidente do STF. O desfile reuniu cerca de 25.000 pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.