Políticos aliados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemoraram nas redes sociais a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária (PEC 45 de 2019) no Senado nesta 4ª feira (8.nov.2023) por 53 votos a 24.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou em seu perfil no X (ex-Twitter) que “falsos patriotas” tentaram “boicotar” a PEC, no entanto, a reforma tributária “avançou” e foi aprovada no Senado. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a se manifestou contra a reforma tributária nesta 4ª (8.nov) e disse que “a economia não irá girar” e “todos perderão”.
Para Padilha, a aprovação “mostra a união pelos brasileiros” executada por Lula, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo Congresso Nacional. “Esta é a reforma que vai trazer simplificação e acabar com a balbúrdia tributária”, disse. Ele também agradeceu ao presidente da Casa Alta, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e ao relator Eduardo Braga (MDB-AM), além de “todos os líderes partidários” por “mais esse passo, rumo à simplificação dos impostos”.
O líder do Governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), disse que a aprovação da reforma tributária “é resultado de um grande entendimento que culmina agora, no governo Lula, mas que teve início em outros governos”, por isso “a reforma é do Brasil”. De acordo com ele, a PEC “cumpre o papel de sintetizar o sistema e fazer justiça tributária”, além de oferecer ao país “instrumentos necessários para entrar no trilho do desenvolvimento”.