📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Governo não saiu do tom, diz Haddad sobre relação com BC

Publicado 02.09.2023, 18:20
Atualizado 02.09.2023, 19:11
Governo não saiu do tom, diz Haddad sobre relação com BC

O ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) disse na tarde deste sábado (2.set.2023) considerar “natural” a discussão entre o ministério e o BC (Banco Central). “Eu não vi nada que saísse do tom”, declarou Haddad durante participação na 13ª edição do evento “Expert XP (BVMF:XPBR31)”, em São Paulo.

Segundo o ministro, o fluxo de informações entre o ministério e a instituição é “permanente”. Haddad afirmou ainda que, no início de 2023, acreditava que havia espaço para um corte “mais precoce” na taxa de juros. “Talvez lá para abril, maio, a gente já pudesse começar com 0,25%”, declarou.

Em agosto, o Banco Central decidiu cortar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, fazendo com que a Selic caísse de 13,75% para 13,25% ao ano. A redução foi acima do corte de 0,25 ponto percentual que era esperado pela maioria dos agentes financeiros, além de ter agradado ao governo federal, que vinha cobrando uma diminuição maior dos juros.

A fala de Haddad faz referência às cobranças por parte do governo federal quanto à taxa de juros. De acordo com o petista, o relacionamento entre Fazenda e BC não saiu do “ordinário”.

“Era natural que a transição não fosse uma transição, vamos dizer assim, a mais trivial que nós já tivemos na história, porque foi uma eleição polarizada, foi um momento tenso da vida nacional”, acrescentou Haddad.

O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, deu na 6ª feira (1º.set) uma declaração semelhante à de Haddad. Galípolo era o secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Também durante participação do “Expert XP 2023”, o diretor disse que o debate político sobre juros era “normal”. “Acho que seria ingênuo a gente achar que não haveria debate político sobre o tema. Isso existe nos EUA e em outros lugares”, declarou.

ATAQUES AO BANCO CENTRAL

Desde janeiro, o governo Lula tem criticado o o BC e o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, pela taxa Selic elevada. Diziam que isso reduz o crescimento econômico de forma desnecessária. O BC atribuía o patamar da Selic à necessidade de manter a inflação sob controle.

Às vésperas da decisão do Copom de reduzir a Selic, as críticas se intensificaram novamente. Houve cobrança para a redução da taxa e até mesmo ataques ao BC e a Campos Neto. O atual chefe da instituição foi indicado pelo então presidente eleito Jair Bolsonaro (PL) ainda durante a transição do governo, em 2018.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.