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Guerra entre igreja e LGBTQIA+ é “ficção mentirosa”, diz Erika Hilton

Publicado 27.09.2023, 18:51
© Reuters.  Guerra entre igreja e LGBTQIA+ é “ficção mentirosa”, diz Erika Hilton

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) afirmou nesta 4ª feira (27.set.2023) que o discurso sobre uma guerra entre a igreja cristã e a comunidade LGBTQIA+ é uma “ficção mentirosa” criada para embasar discursos preconceituosos contra minorias.

A fala foi feita durante sessão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família na Câmara dos Deputados para votação do projeto de lei que visa proibir o casamento homoafetivo, de relatoria do deputado Pastor Eurico (PL-PE). As discussões foram marcadas por debates religiosos e por congressistas que abriram a Bíblia para justificar seus votos.

“Eu cresci em um lar evangélico, sou filha de uma mulher evangélica, minhas avós são cristãs. Não existe essa ficção mentirosa de uma guerra que quer se criar para colocar pessoas de um lado e pessoas do outro. Vemos um malabarismo para fantasiar e mascarar o ódio puro, a intolerância, o preconceito. Não há nada contra as igrejas nesse debate. Nós estamos falando […] daqueles que se utilizam do discurso religioso, da espiritualidade, para impor a sua vontade”, declarou Hilton.

Assista à transmissão:

A sessão foi organizada para que 20 deputados falassem, sendo 10 favoráveis à medida e 10 contrários. Enquanto os 2 lados se alternavam na argumentação, a bíblia e a igreja foram recorrentemente mencionadas pelos congressistas como base teórica para a discussão.

“Não se trata simplesmente só da Constituição Federal, que reconhece o casamento entre um homem e uma mulher. Vai além do início de tudo, além dos costumes. Adão e Eva são a prova perfeita de anos e milhares de anos atrás. Está acima das leis e dos homens, está na vontade de Deus, que homem e mulher constituam o casamento e, por ele, gerem e perpetuem a espécie humana”, declarou o deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA) em voto favorável ao PL.

A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), que abriu a votação, foi na contramão do congressista e afirmou que é preciso separar o matrimônio religioso do reconhecimento civil da união homoafetiva.

“O sacramento religioso está sujeito às regras de cada crença, às diversas interpretações que lhes são conferidas pelos sacerdotes. De outra parte, o casamento civil é o reconhecimento público por parte do Estado da união entre duas pessoas em laço de solidariedade, o que lhes confere uma série de consequências jurídicas, como direito a plano de saúde, grau importante de proteção patrimonial, elaboração de testamento, etc. São, portanto, institutos distintos”, disse, em voto contrário ao projeto.

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