O Médicos Sem Fronteiras (MSF), ONG (organização não governamental) internacional responsável por levar cuidados de saúde a pessoas afetadas por crises humanitárias, tem o prazo de esvaziar o hospital Al-Awda, em Gaza, até às 6 horas (meia-noite no horário de Brasília) de sábado (14.out.2023).
O grupo extremista Hamas realizou um ataque contra Israel no sábado (7.out). Em resposta, o governo israelense declarou estado de guerra e iniciou bombardeios em alvos na Faixa de Gaza. O número de mortos por conta do conflito armado chegou a 3.099 pessoas até às 11h50 desta 6ª feira (13.out). A maioria das vítimas são palestinas, com 1.799 mortos, segundo a última atualização do Ministério da Saúde da Palestina. A Defesa de Israel informou que ao menos 1.300 israelenses perderam a vida no conflito.
O MSF afirmou nesta 6ª feira (13.out) que o governo de Israel deu, inicialmente, duas horas para que o local fosse evacuado. A organização declarou condenar “fortemente” o “derramamento de sangue indiscriminado e ataques a instalações de saúde” na cidade palestina.
“Estamos tentando proteger nossos pacientes e profissionais”, disse o Médicos Sem Fronteiras em seu perfil no X (antigo Twitter). Mesmo com o adiamento, ele afirma que “a retirada de pacientes permanece muito complicada”.