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Israel diz completar cerco em Gaza; ONU fala em “risco de genocídio”

Publicado 02.11.2023, 21:46
Atualizado 02.11.2023, 22:11
Israel diz completar cerco em Gaza; ONU fala em “risco de genocídio”

O IDF (sigla em inglês para Forças de Defesa de Israel) afirmou, nesta 5ª feira (2.nov.2023), que completou o cerco na Faixa de Gaza e que está “aprofundando” a ofensiva terrestre no território palestino. Em comunicado, especialistas da ONU (Organização das Nações Unidas) declararam que o “povo palestino corre grave risco de genocídio”.

Em declaração a jornalistas, o chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, o tenente-coronel Herzi Halevi, disse que as tropas deram “mais um passo significativo [na guerra] e as forças estão agora no centro de uma operação terrestre no Norte da Faixa de Gaza”.

Herzi Halevi afirmou que as tropas terrestres são acompanhadas por um grupo de inteligência, além de serem auxiliadas por tropas aéreas e marítimas. “Essa parceria é o nosso segredo, pois aumenta as conquistas e torna o combate muito mais eficaz”, disse.

“Mas não se engane, operamos na Faixa de Gaza com menos da metade da força da Força Aérea. A maior parte está preparada e pronta para atacar em outras áreas assim que necessário”, declarou o tenente-coronel.

Mais tarde, o porta-voz do IDF, Daniel Hagari, afirmou que as tropas “continuam a combater o terrorismo palestino e a prender dezenas de pessoas procuradas. Frustramos atos de terrorismo a todo tempo”.

“O sistema de defesa continua o esforço para proteger os cidadãos de Israel em todas as áreas”, acrescentou.

“RISCO DE GENOCÍDIO”

Em comunicado, especialistas da ONU afirmaram que “os aliados de Israel também têm responsabilidade e devem agir agora para evitar o seu curso desastroso de ação” e que a situação na Faixa de Gaza “atingiu um ponto de viragem catastrófico”.

A organização também disse ter visto com “profundo horror” os ataques aéreos israelitas contra o campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, na última 3ª feira (31.out). Declarou ser uma “violação descarada do direito internacional”.

“O ataque aéreo israelita a um complexo residencial no campo de refugiados de Jabalia é uma violação descarada do direito internacional – e um crime de guerra. Atacar um campo que abriga civis, incluindo mulheres e crianças, é uma violação total das regras de proporcionalidade e distinção entre combatentes e civis”, afirmou.

A ONU estima que 1,4 milhão e pessoas em Gaza estejam deslocadas internamente, com aproximadamente 629 mil pessoas procurando refúgio em 150 abrigos de emergência da UNRWA (sigla em inglês para Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas).

Além disso, a UNRWA informou que 70 trabalhadores da ONU morreram em consequência do bombardeamento israelita em Gaza.

“O povo palestiniano em Gaza, especialmente as mulheres, as crianças, as pessoas com deficiência, os jovens e os idosos, tem suportado décadas de dificuldades e privações. […] Apelamos a Israel e aos seus aliados para que concordem com um cessar-fogo imediato. Estamos correndo contra o tempo”, declararam os especialistas.

ATAQUE AO JABALIA

Na última 3ª feira (31.out), o IDF afirmou ter realizado um ataque aéreo contra o campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Em comunicado, as forças israelenses afirmaram que a operação matou o comandante do Hamas Ibrahim Biari e outros 50 integrantes do grupo extremista.

A ofensiva também destruiu a infraestrutura subterrânea do Hamas. “O ataque prejudicou o comando e o controle do Hamas na área, bem como a sua capacidade de dirigir a atividade militar contra os soldados das Forças de Defesa de Israel que operam em toda a Faixa de Gaza”, disse a defesa israelense.

Assista (29s):

No comunicado, o IDF também reiterou o pedido para que os moradores do norte de Gaza se movam em direção ao sul “por segurança”. As Forças de Defesa de Israel também divulgaram um infográfico que mostra imagens aéreas da “fortaleza militar do Hamas” no campo de refugiados de Jabalia.

Na imagem, infográfico das Forças de Defesa de Israel mostra instalações militares do Hamas no campo de refugiados de Jabalia

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