O presidente do Serviço de Informação Estatal do Egito, Diaa Rashwan, afirmou em um comunicado que o país recebeu “sinais positivos” para uma possível extensão do cessar-fogo entre Israel e o Hamas por mais 1 ou 2 dias.
Segundo informações da Reuters, Rashwan afirmou que o país estava mantendo extensas conversas com todas as partes envolvidas para chegar a um acordo sobre a extensão da trégua de 4 dias, o que “significa a libertação de mais detidos em Gaza e prisioneiros palestinos nas prisões israelenses”.
O cessar-fogo começou na 6ª feira (24.nov.2023). No 1º dia, foram libertados 24 reféns do Hamas –13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino. Em contrapartida, 39 palestinos foram soltos
Neste sábado (25.nov), a trégua chega em seu 2º dia. Segundo a CNN, o Mossad, agência de inteligência israelense, e as Forças de Defesa de Israel já receberam a lista com nomes de reféns a serem libertados ao longo do dia.
Segundo o jornal Times of Israel, o Serviço Prisional de Israel recebeu uma lista com 42 palestinos que devem ser soltos como contrapartida pela libertação de mais reféns.
Junto com o Egito, o Qatar e os EUA também mediaram o acordo. Ele estabelece a libertação de pelo menos 50 reféns mantidos pelo Hamas. Israel libertará pelo menos 150 prisioneiros palestinos.
Também está previsto no acordo o envio de caminhões com ajuda humanitária.
O ACORDO
Na 1ª fase do acordo, o Hamas deve libertar cerca de 50 mulheres e crianças israelenses com menos de 19 anos detidas em Gaza, enquanto Israel deverá soltar aproximadamente 150 prisioneiros palestinos –a maioria mulheres e menores.Em comunicado publicado pelo Hamas na 4ª feira (22.nov) no Telegram, o grupo detalha outros termos do acordo. São eles:
- proibição do tráfego aéreo no sul de Gaza por 4 dias;
- proibição do tráfego aéreo no norte de Gaza por 6 horas em cada dia de trégua;
- livre circulação de pessoas, especialmente na rua Salah Al-Din, para facilitar o deslocamento do norte para sul de Gaza