Israel negou nesta 2ª feira (16.out.2023) que exista um acordo de trégua temporária na Faixa de Gaza para permitir a saída de estrangeiros da área de conflito. Segundo a agências de notícias Reuters, um cessar-fogo havia sido acordado entre Egito, Israel e Estados Unidos, incluindo a reabertura da fronteira em Rafah, onde se concentra a população que quer deixar Gaza.
“Atualmente, não há trégua e ajuda humanitária em Gaza em troca da retirada de estrangeiros”, informou o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
No domingo (15.out.2023), Celso Amorim, assessor especial da Presidência, afirmou que o Brasil depende de um acordo entre Israel, Egito e os Estados Unidos para formar um corredor humanitário em Gaza e repatriar os brasileiros que estão na região.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também conversou por telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. O petista pediu ajuda na operação de retirada de quase 30 brasileiros que estão em Rafah.
Israel intensifica ataques
A madrugada desta 2ª feira (16.out.2023) foi marcada por bombardeios de Israel contra Gaza, controlada pelo grupo extremista Hamas. Desde o dia 7 de outubro, o conflito já matou mais de 4.070 pessoas, sendo 2.670 palestinos e 1400 israelenses.
Segundo a Reuters, moradores de Gaza disseram que os ataques noturnos foram “os mais pesados até então”, com dezenas de casas sendo destruídas e mais pessoas mortas. A população se prepara para novas ofensivas pelo ar, por terra e pelo mar.