Uma mulher judia de 30 anos foi esfaqueada em sua casa em Lyon, sudeste da França, neste sábado (4.nov.2023). Ela sobreviveu e contou à polícia que foi atacada por um homem com rosto coberto e roupas escuras que tocou sua campainha e a esfaqueou 2 vezes. A jovem não corre risco de vida.
A polícia francesa informou que encontrou uma suástica na porta da mulher, mas não soube determinar se o símbolo foi colocado no local pelo agressor. Ninguém foi preso pelo ataque, mas a polícia trabalha com a possibilidade de um ato antissemita.
O prefeito de Lyon, Grégory Doucet, prestou apoio à vítima e classificou esse e outros atos como “indescritíveis”. A França registrou, desde o início do conflito entre Israel e Hamas, diversos episódios de agressões antissemitas, incluindo pinturas de estrelas de Davi em fachadas de prédios e lojas de judeus.
“Uma mulher judia foi esfaqueada no sábado e um símbolo antissemita foi encontrado em sua porta. Essa onda de violência é indescritível. Todo o meu apoio à vítima e aos seus entes queridos”, disse, em seu perfil no X.
Na 6ª feira (3.nov.2023), o vice-presidente da Comissão Europeia, disse que a prioridade da União Europeia é proteger a comunidade judaica no bloco. Para isso, a UE reforçou, segundo ele, o nível de proteção em locais de culto judaicos e em escolas.
