O Exército israelense disse no domingo (12.nov.2023) estar preparado para intensificar sua frente contra ataques vindos do Líbano e que os cidadãos do país “suportarão o custo” do Hezbollah se aliar ao Hamas. O grupo extremista baseado em território libanês tem realizado investidas contra Israel.
O último ataque vindo do Líbano foi nesta 2ª feira (13.nov). O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, afirmou que o governo detectou 2 lançamentos de morteiros (armas destinadas a arremessar granadas) provenientes de território libanês que caíram em Israel.
Em pronunciamento televisionado no domingo (12.nov), Hagari disse que “as Forças de Defesa de Israel estão focadas” nos ataques à Faixa de Gaza, mas que estão “num estado de prontidão muito elevado no norte”, na fronteira com o Líbano.
“Os cidadãos do Líbano suportarão o custo dessa imprudência e da decisão do Hezbollah de ser o defensor do Hamas-EI [Estado Islâmico]”, afirmou, acrescentando que os militares pretender mudar a maneira como a segurança na região da fronteira é feita.
“A forma de segurança não continuará a ser aquela em que os residentes do norte não se sintam seguros em regressar às suas casas”, disse.