A inserção internacional do Brasil foi um dos temas que o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou no primeiro debate presidencial das eleições na TV para diferenciar seu governo da administração Jair Bolsonaro durante o Debate. "O País era respeitado pelo mundo, pelos EUA, Chile, China, Índia, Rússia, União Europeia", apontou Lula. Ele complementou que assumiu o Palácio do Planalto em 2003 quando a corrente comercial nacional "não chegava a US$ 100 bilhões" e deixou o poder no inicio de 2011 em um patamar de US$ 500 bilhões. O contexto global levantado por Luiz Inácio Lula da Silva para ressaltar um dos principais problemas do governo de Jair Bolsonaro com a preservação ambiental, onde inclusive houve um grande avanço do desmatamento em florestas nos últimos três anos. O atual presidente e candidato do PL não respondeu a Lula e preferiu bater na tecla de que o governo do PT "foi o mais corrupto da história do Brasil." Lula atacou o governo Bolsonaro na questão ambiental e acusou a gestão de incentivar o desmatamento dos biomas. O petista disse ainda que o Brasil é visto internacionalmente como País que "não respeita o meio ambiente". "O Brasil rompeu acordo com Alemanha e Noruega (sobre redução do desmatamento). Não há nenhum cuidado com a questão ambiental. Temos gente do governo que incentiva (o desmatamento). Tivemos ministro que dizia deixa a boiada passar", afirmou o petista.Em contraponto à agenda ambiental de Bolsonaro, o ex-presidente destacou ter feito em seus governos acordos internacionais para redução do desmatamento e de emissão de gases do efeito estufa. Ele ainda voltou a fazer acenos ao agronegócio "sério". "Nenhum empresário sério que conhece a relação da questão ambiental do mundo vai fazer queimada ou destruir os biomas", afirmou.
Salles
O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles aplaudiu orgulhoso ao ser criticado por Lula durante debate da Band, pela famosa defesa de "passar a boiada" durante a pandemia. Candidato à Câmara dos Deputados pelo PL, Salles bateu palmas, gritou e comemorou com aliados. Na reunião ministerial de 22 de abril de 2020, o ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro defendeu "passar a boiada" para afrouxar a legislação de proteção ambiental enquanto a imprensa focava na cobertura da covid-19.
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