O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja da Silva receberam ministros, no sábado (8.jun.2024), no Palácio da Alvorada para discutir formas de acelerar a construção de casas para os afetados das enchentes do Rio Grande do Sul.
A longa reunião começou pela manhã e durou até por volta das 15h. Além do presidente e da primeira-dama, estavam presentes o ministro das Cidades, Jader Filho, e o ministro extraordinário de reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.
Durante o encontro, segundo apurou o Poder360, os ministros mostraram resultados das ações do governo federal para as áreas afetadas pelas enchentes.
O ministro Jader teria apresentado quantos registros de imóveis já haviam sido feitos na plataforma do governo que comprará as casas novas ou usadas para dá-las a quem perdeu sua moradia no Estado.
O principal tema, entretanto, foi a discussão de como o governo fará para agilizar a construção de novos empreendimentos habitacionais para o Estado. A ideia é que a compra dos imóveis não será suficiente para recompor a demanda.
Lula teria mandado os ministros estudarem mais a fundo algumas das possibilidades apresentadas, que ainda seguem sob sigilo. O Executivo quer ter segurança jurídica da forma que escolher e trabalham para aliar isso com a rapidez necessária para atender os gaúchos.
No sábado (8.jun), a Caixa Econômica Federal começou a cadastrar imóveis prontos a serem comprados pelo governo federal e doados a famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As residências serão adquiridas por no máximo R$ 200 mil.
Durante a reunião, Lula ouviu que até aquele momento já havia 2.500 imóveis cadastrados na plataforma da Caixa.
Os interessados em vender imóveis prontos para esse fim podem cadastrar as unidades no site, em que deve ser anexada toda documentação. Antes da aprovação, a Caixa deverá fazer uma avaliação física dos locais.
As residências serão destinadas a famílias das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida, com renda mensal de até R$ 4.400. Os beneficiários deverão ser selecionados pelas autoridades locais.
É a 1ª vez que o programa fará a aquisição de imóveis prontos. Com a medida, o governo busca agilizar o atendimento às famílias desalojadas. A operação foi possível por meio de uma portaria publicada pelo Ministério das Cidades na 5ª feira (5.jun).