A influenciadora de direita Karol Eller, 36 anos, conhecida por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), morreu na noite de 5ª feira (12.out), em São Paulo. A informação foi confirmada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Nas redes sociais, Eller publicou uma mensagem indicando possível suicídio. “Perdi a guerra”, escreveu. Também divulgou um endereço e mencionou o Corpo de Bombeiros. “Me perdoem por causar toda essa dor aos que me amam. Se cuidem por aqui”, afirmou em seu perfil no Instagram, em um post que não está mais disponível.
A morte de Karol Eller foi confirmada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). “Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”, publicou em seu perfil no X (antigo Twitter).
Eller compartilhou em setembro uma mensagem afirmando que havia se convertido e deixaria de ser lésbica. “Que diminua eu, para que tu cresças, Senhor, mais, mais. Renúncia! Sim, eu renunciei à prática homossexual, eu renunciei vícios e renunciei os desejos da minha carne para viver em Cristo”, escreveu ela.
Em dezembro de 2019, Karol Eller foi vítima de um ataque na Barra da Tijuca, no Rio. Na época, a influenciadora recebeu manifestações de solidariedade de apoiadores de Bolsonaro e de entidades LGBTQIA+.
No início deste ano, Eller foi demitida da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) depois de participar dos atos extremistas do 8 de Janeiro. Ela tinha o cargo comissionado de “assessor 1”, lotada na Gerência de Jornalismo Web e Radioagência, no Rio.
Eller gravou um vídeo durante os atos extremistas na Esplanada dos Ministérios. Nas imagens, aparece dizendo a manifestantes que iam em direção à Praça dos Três Poderes para tomarem “cuidado”.
Os filhos de Bolsonaro e outras personalidades políticas comentaram a morte de Karol Keller. Leia abaixo algumas delas:
- senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ):
- deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP):
- Michelle Bolsonaro:
- senadora Damares Alves (Republicanos-DF):
- deputado Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG):
- senador Marcos Pontes (PL-SP):