🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

MPF pede à juiza Hardt que a Operação Sequaz seja remetida à Justiça de SP

Publicado 29.03.2023, 12:27
© Reuters.  MPF pede à juiza Hardt que a Operação Sequaz seja remetida à Justiça de SP

O Ministério Público Federal pediu à juíza Gabriela Hardt, da 9.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que a Operação Sequaz - investigação que desmontou uma célula do PCC que planejava sequestrar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e sua família -, seja deslocada da Justiça Federal na capital paranaense para a Justiça de São Paulo, a fim de 'processar os crimes estaduais remanescentes'.

A medida é citada em requerimento assinado nesta terça-feira, 28, pelo procurador da República José Soares. Ele pediu que as cautelares impostas na Operação Sequaz, desencadeada na última quarta-feira, 22, sejam mantidas até que o juízo estadual paulista que eventualmente receber os autos do inquérito decida se elas devem prevalecer - prorrogando prisões ou soltando os investigados capturados pela Polícia Federal.

O parecer do procurador do Ministério Público Federal no Paraná foi encaminhado à Gabriela Hardt que decretou as prisões da Operação Sequaz. Ao todo, Gabriela mandou prender nove suspeitos. Duas mulheres ligadas à facção foram soltas porque têm filhos menores de 12 anos. De outro lado, Gabriela prorrogou a custódia cautelar de Valter Lima Nascimento, o 'Guinho', e Reginaldo Oliveira de Sousa, o 'Re', por mais cinco dias.

No documento enviado à 9ª Vara Federal Criminal de Curitiba, o procurador sustenta que quando a juíza autorizou a interceptação telefônica dos investigados na Sequaz havia ''forte suspeita de que a qualquer momento poderia ocorrer a execução de crime grave com violência contra Moro, em razão do exercício por ele de funções públicas federais'.

Ainda de acordo com José Soares, tal suspeita foi posteriormente confirmada com a quebra do sigilo telemático - de e-mails - dos integrantes do PCC.

Sob esse argumento, o procurador sustenta que a interceptação serve 'precisamente para prova em investigação criminal' - "razão por que são válidas as medidas da interceptação decorrentes".

Como mostrou o Estadão, as suspeitas que culminaram na abertura do inquérito da Operação Sequaz foram levantadas por uma testemunha protegida que já integrou o PCC. A testemunha foi ouvida pelo Ministério Público de São Paulo, relatando informações sobre o plano de sequestro do senador.

O depoimento foi encaminhado à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF. No dia 4 de fevereiro o Grupo Especial de Investigações Sensíveis (GISE) da Delegacia de Polícia Federal em Cascavel, interior do Paraná, abriu inquérito para apurar a revelação.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.