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Não é mais milícia, mas uma máfia, diz Castro sobre mortes no Rio

Publicado 06.10.2023, 15:06
Atualizado 06.10.2023, 15:41
© Reuters.  Não é mais milícia, mas uma máfia, diz Castro sobre mortes no Rio

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), disse nesta 6ª feira (6.out.2023) que o Rio de Janeiro não está mais lidando com a milícia, mas, sim, com a máfia.

Sua declaração se dá 1 dia depois do assassinato de 3 médicos na Barra da Tijuca, na madrugada de 5ª feira (5.out). Um 4º médico foi baleado e está no hospital.

Castro chamou atenção para “o grau de impetuosidade” dos criminosos. “Fazer um assassinato bárbaro desses, num lugar público, onde sabidamente era monitorado por câmeras […] é uma prova de que não estamos lidando somente com uma facção, estamos lidando, sinceramente, com uma máfia, uma organização criminosa perigosíssima”, falou a jornalistas.

Segundo Castro, apesar de o crime ter se dado em seu Estado, a questão da criminalidade não é um problema só do Rio de Janeiro, mas sim do Brasil.

Se solidarizou com as famílias das vítimas e disse que gostaria de reconhecer publicamente o trabalho da polícia civil, que, segundo ele, “em menos de 12 horas já sabia a linha de investigação correta” e já estava no processo de identificação dos criminosos.

De acordo com informações da TV Globo apuradas com fontes de dentro das polícias, a hipótese principal é a de que uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida, foi confundido com um miliciano da região de Jacarepaguá.

Castro também disse que os “criminosos sanguinários, violentos, fortemente armados” têm que ser combatidos com “a dureza e com a mão forte do Estado” e que seu governo fará um combate “implacável e duro” contra as organizações criminosas.

“Não retrocederemos um milímetro sequer para essas organizações criminosas. Ampliaremos o trabalho de combate a elas e espero contar com o apoio de todas as instituições”, disse.

Ao seu lado durante a fala estava Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça. Ele foi ao Rio a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ampliar o apoio do governo ao Estado.

Ele afirmou que a solução para este problema que se impõe é a união da sociedade, dos poderes e do governo, que, segundo ele, devem “dar as mãos”.

“O pior caminho que pode existir nesse momento é a ideologização, a partidarização de um debate que não é de um ou de outro, de um desafio que é um desafio do país”, afirmou.

Capelli ainda anunciou que, por determinação do ministro Flávio Dino, a pasta ampliará sua ação de inteligência no Rio por meio da superintendência da PF (Polícia Federal).

Depois da fala do secretário, Castro voltou a se pronunciar ao público dizendo que este é um momento de “deixar a ideologia de lado”.

“Eu não apoiei o presidente Lula, o presidente Lula não me apoiou, mas essa não é uma situação nem política, nem partidária. É uma questão de segurança pública em que nós temos que nos dar as mãos, sim, deixando ideologia de lado”, disse.

O ASSASSINATO

Os 3 médicos ortopedistas mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada de 5ª (5.out), estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia.

Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bonfim foram as vítimas. Bomfim era irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP).

Imagens da câmera de segurança do quiosque mostram que os criminosos dispararam diversas vezes depois de descer de um carro na Avenida Lúcio Costa, na praia da Barra. Um deles ainda voltou para se certificar de que todos foram atingidos.

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