Os meses de junho a agosto de 2023 foram o período mais quente da história. Segundo informações divulgadas pela Organização Meteorológica da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta 4ª feira (6.set.2023), a média da temperatura dos 3 meses foi de 16,7 °C – cerca de 0,66ºC acima do esperado no trimestre.
Dos 3 meses, agosto foi o mais quente já registrado no hemisfério norte desde 1940. A média das temperaturas registradas no período foi de 16,82 °C. O resultado representa um aumento de 0,71 °C acima da média mensal do período.
“O hemisfério norte acaba de ter um verão de extremos – com repetidas ondas de calor alimentando incêndios florestais devastadores, prejudicando a saúde, perturbando a vida quotidiana e causando um impacto duradouro no ambiente”, disse o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas.
A 4 meses do final do ano, 2023 está só a 0,01 °C de superar 2016 e se tornar o período mais quente já registrado na história da humanidade. Em comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou os países sobre as consequências da queima de combustíveis fósseis, principal causador da crise climática.
“O colapso climático começou, mas ainda podemos evitar o pior. O aumento das temperaturas exige um aumento na ação”, disse o secretário.