A policial militar Vaneza Lobão, 31 anos, foi morta na noite de 6ª feira (24.nov.2023) com tiros de fuzil em frente à sua casa em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Em comunicado nas redes sociais, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro disse que informações preliminares indicam que os criminosos atiraram contra o carro de Vaneza enquanto ela abria o portão da garagem de casa. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que há indícios de que milicianos investigados pela policial estejam por trás do crime.
“Lamento profundamente a morte da cabo Vaneza Lobão, que estava na corporação desde 2013, e desejo meus sentimentos aos familiares e amigos da agente. Já determinei que a investigação seja feita imediatamente para que possamos punir com os rigores da lei os culpados”, escreveu Castro no X (ex-Twitter).
Lamento profundamente a morte da cabo da @PMERJ Vaneza Lobão, que estava na corporação desde 2013, e desejo meus sentimentos aos familiares e amigos da agente. Já determinei que a investigação seja feita imediatamente para que possamos punir com os rigores da lei os culpados. pic.twitter.com/LA8Fraq1jq— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) November 25, 2023
De acordo com o g1, a Polícia Militar prendeu 1 miliciano no loteamento Madean, em Santa Cruz, durante diligências para encontrar os suspeitos do caso neste sábado (25.nov). A corporação disse, porém, que ainda não é possível confirmar a ligação do preso ao assassinato de Vaneza.
Vaneza estava lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, onde trabalhava no setor de inteligência da delegacia. A área se dedica à investigação de milicianos locais e é subordinada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
A Delegacia de Homicídios e a 2ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar) foram acionadas para investigar o caso. O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 5.000 por informações que ajudem a identificar os suspeitos do crime.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lamentou a morte de Vaneza em seu perfil no X (antigo Twitter) e disse que a Polícia Federal vai ajudar nas investigações
“Lamentamos o terrível crime cometido contra a policial Vaneza Leão, no Rio de Janeiro. Minha solidariedade à família e aos colegas da corporação. Orientei a Polícia Federal a ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais“, declarou o ministro. O ministro, porém, se referiu ao sobrenome de Vaneza como “Leão” ao invés de “Lobão”.