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Precisamos negociar uma solução, diz Vieira sobre guerra no Oriente

Publicado 21.10.2023, 20:14
© Reuters.  Precisamos negociar uma solução, diz Vieira sobre guerra no Oriente

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que é preciso negociar uma solução para a guerra entre Israel e Hamas. Neste sábado (21.out.2023), o conflito no Oriente Médio já chega ao seu 15º dia. De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, 210 pessoas são mantidas reféns pelo grupo extremista Hamas, em Gaza.

“A discussão foi muito franca e muito aberta. Acho que, como resultado, a gente pode dizer que houve consenso entre todos os participantes de que é chegada a hora de se negociar uma solução”, afirmou o ministro, que é o representante do Brasil na Cúpula para a Paz do Cairo. A declaração se deu depois do evento, realizado na capital do Egito neste sábado.

Assista (6min56s):

Mauro Vieira também disse que houve um “consenso” entre a cúpula “com relação à criação dos 2 Estados independentes vivendo lado a lado, em paz, com fronteiras internacionalmente conhecidas”.

Além do acordo quanto à criação do Estado Palestino, o ministro também disse que ficou acordado a necessidade urgente de ajuda e saídas humanitárias, e por um acordo que encerre as hostilidades e ponha fim à onda de violência na região.

“Houve um consenso com a necessidade imediata de uma ajuda humanitária e saídas humanitárias. Houve também um consenso de que é indispensável a cessação de hostilidades e o fim da violência que tem acontecido, com mortes repetidas, mortes numerosas, de lado a lado, maiores ainda do lado palestino”, disse.

O ministro também afirmou ter levado ao ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, a ideia de que novas edições de iniciativas semelhantes à egípcia possam se repetir para que os vários países participantes ajudem Israel e Palestina a chegar a um acordo que ponha fim às hostilidades.

“Manifestei, ao ministro do exterior do Egito, a esperança de que haja novas edições em breve e que esse grupo de países vá se ampliando até que se chegue a uma negociação com as duas partes envolvidas”, declarou.

Além do Brasil e do país anfitrião, participam da Cúpula da Paz do Cairo:

  • Estados Unidos;
  • Grécia;
  • Itália;
  • Espanha;
  • Reino Unido;
  • Kuwait;
  • Japão;
  • Palestina;
  • Emirados Árabes Unidos;
  • Jordânia;
  • Bahrein;
  • França;
  • Catar;
  • Líbia;
  • Kuwait;
  • Arábia Saudita;
  • Alemanha;
  • Noruega;
  • Oman;
  • Grécia;
  • Iraque;
  • Rússia;
  • Marrocos;
  • África do Sul;
  • Chipre;
  • Turquia;
  • Mauritânia; e
  • Canadá;
Também estiveram presentes representantes da União Europeia, União Africana, Nações Unidas e Liga dos Estados Árabes.

BRASILEIROS EM GAZA

Apesar dos avanços obtidos no encontro, Mauro Vieira frisou que até o momento ainda não houve uma definição sobre a situação dos brasileiros que atualmente estão abrigados nas cidades de Khan Younis e Rafah, na Faixa de Gaza, à espera de uma autorização para entrar no Egito e serem repatriados ao Brasil.

“Ainda não temos nada concreto. Eu, inclusive, no meu pronunciamento, disse que estava hoje nessa reunião representando o presidente Lula para trazer a palavra do Brasil pela busca de um entendimento e uma negociação de uma saída na direção da paz nesse conflito e também para pedir a liberação dos 26 brasileiros que ainda estão na faixa de Gaza e que não saíram até o momento”, disse o ministro.

Ele falou que a passagem de Rafah, porta de entrada para o Egito, foi aberta apenas para a ajuda humanitária e disse que espera que esse cenário possa ser modificado em breve. “Não houve abertura da fronteira pela passagem de Rafah. Apenas para a entrada de ajuda humanitária. Espero que, nos próximos dias, amanhã ou depois de amanhã, tão logo possível, se permita a saída desses brasileiros e também de nacionais de outros países”.

Mauro Vieira falou que o governo tem dado todo o apoio aos brasileiros enquanto ainda não é possível retirá-los da Faixa de Gaza.

Do Cairo, Mauro Vieira embarca ainda neste sábado para Nova York, onde participa na semana que vem de novas reuniões no Conselho de Segurança, presidido pelo Brasil neste mês de outubro. “Estou voltando para lá hoje, porque semana que vem temos, no dia 25, reunião do Conselho de Segurança. É a realização do debate mensal sobre o Oriente Médio e a questão Palestina, além de outras reuniões”.

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