O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta 5ª feira (2.nov.2023) que ele não aprovou a entrada de combustível na Faixa de Gaza.
Havia uma expectativa pela aprovação depois que o chefe do Estado-Maior, Herzl Halevi, disse que Israel permitiria a transferência de combustível supervisionada assim que hospitais ficassem sem. As informações são do The Times of Israel.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), ao menos 12 dos 35 hospitais de Gaza não estão funcionando devido à falta de combustível ou por danos causados por ataques.
A entrada de combustível na região não foi autorizada desde o início do conflito. As autoridades israelenses dizem que há combustível em Gaza sob controle do Hamas e por isso não permitem a entrada do produto.
Já representantes da ONU afirmam que, sem combustível, não poderá ter ajuda humanitária na região.
O produto é essencial para garantir o acesso da população a água potável, o funcionamento de hospitais e o transporte de pessoas mercadorias.