Presidente deve priorizar investimento em educação e saúde, diz pesquisa da CNI

Publicado 15.09.2022, 10:30
© Reuters.  Presidente deve priorizar investimento em educação e saúde, diz pesquisa da CNI

Investimentos nas áreas de Educação e Saúde devem ser as principais prioridades do presidente eleito neste ano, na avaliação dos empresários ouvidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). As duas áreas aparecem inclusive à frente da promoção do crescimento econômico e da redução de impostos, temas sempre caros ao setor produtivo.

Realizada pelo Instituto FSB Pesquisa com 1.001 executivos da indústria em agosto, a pesquisa mostra que 34% deles colocam a Educação entre as duas primeiras prioridades do novo governo, enquanto 26% citam a Saúde no topo desse ranking para os próximos quatro anos. Na sequência, aparece a Economia com o crescimento da atividade (20%), redução de impostos (14%) e geração de empregos (12%).A Segurança Pública - tema que já dominou debates eleitorais no passado - aparece apenas em oitavo lugar nessa lista, atrás de apoio aos empresários e da reforma tributária. Melhorar a infraestrutura e combater a inflação completam o top 10 das prioridades listadas pelos executivos industriais, deixando o combate à corrupção apenas na 11º colocação.

Quando a pergunta é especificamente sobre o que deve ser feito especificamente para o setor empresarial, a redução dos impostos lidera as respostas com 41%, seguida de longe pela reforma tributária no mesmo sentido, com 23%. Na sequência, aparecem a criação de linhas de crédito facilitadas (17%), redução dos juros (8%) e desburocratização (7%)."O complexo e oneroso sistema de cobrança de impostos do País inibe a produção de todos os setores econômicos e dificulta a geração de empregos e de renda para os brasileiros. A Reforma Tributária é fundamental para acelerar o ritmo de crescimento da economia e, por isso, deve ser uma prioridade para o próximo governo", avaliou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A escolha das prioridades para o próximo governo está diretamente ligada à percepção sobre o governo atual. Para os empresários consultados pela CNI, Educação (22%) e Saúde (21%) foram as áreas que mais pioraram nos últimos quatro anos, seguidas pela inflação (9%), Segurança (7%) e Economia (6%). Já as áreas com maior percepção de melhora no período foram Agricultura (16%), Infraestrutura (12%), Economia (12%) e combate à corrupção (10%).A pesquisa mostra que 71% dos executivos estão otimistas com o futuro do Brasil, sendo que 10% deles se consideram muito otimistas. Para 69% dos entrevistados, a economia brasileira vai melhorar nos próximos quatro anos, e 28% deles acham que vai melhorar muito.

Já as expectativas para o futuro da indústria são ainda melhores, com 77% de otimismo e, dentro desse grupo, 10% de muito otimistas. Para o futuro da própria empresa, 87% dos entrevistados estão otimistas, sendo 18% deles muito otimistas.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.