O promotor aposentado Marcelo Millani reconheceu que “se excedeu em sua conduta” ao ajuizar ações de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de São Paulo e atual ministro da Fazenda Fernando Haddad. Conforme a minuta do acordo (leia a íntegra do texto, PDF – 2 MB), o promotor se incomodou com uma acusação de Haddad junto à Corregedoria Geral do Ministério Público de São Paulo, em 2016. O então prefeito reportou um suposto pedido de R$ 1 milhão em propina feito por Milani à Odebrecht. Em resposta, o promotor abriu um processo por calúnia, injúria e difamação contra Haddad. No ano seguinte, quando o ex-prefeito contou o caso à revista Piauí, Millani abriu 3 ações contra ele em retaliação por “irregularidade em obras de ciclovias”, “supostas irregularidades no Theatro Municipal” e “criação da indústria das multas” em São Paulo. O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) homologou a minuta na 5ª feira (7.dez) e encerrou o caso. Eis a íntegra da decisão (PDF – 82 kB).