Pesquisa realizada pelo Lazar Researches para o jornal Maariv, divulgada nesta 6ª feira (27.out.2023), indica que 49% dos israelenses são favoráveis a adiar a invasão terrestre da Faixa de Gaza. O percentual contrasta com o do levantamento da semana passada, em que 65% disseram apoiar uma ação por terra em grande escala.
Os entrevistados responderam à questão: “Você acha que as Forças de Defesa de Israel deveriam iniciar imediatamente uma operação terrestre de larga escala na Faixa de Gaza ou é correto esperar?”. Leia as respostas:
- deveriam entrar imediatamente na região – 29%;
- é correto esperar – 49%;
- não sabe – 22%.
A pesquisa foi realizada de 25 a 26 de outubro. Foram ouvidas 522 pessoas, constituindo uma amostra representativa da população adulta de Israel, composta de judeus e árabes. A margem de erro é de 4,3%.
Segundo a publicação, a redução na quantidade de pessoas que aprovam a entrada imediata dos militares por terra na Faixa de Gaza deve-se pela “questão dos reféns”, que “está agora no topo da agenda”. Israel diz que o Hamas mantém 224 pessoas em cativeiro.
As Forças de Defesa de Israel disseram na 5ª feira (26.out) ter realizado uma operação por terra no norte da Faixa de Gaza. Conforme os militares, entre os alvos estão “células terroristas”, infraestruturas do Hamas e postos de lançamento de mísseis antitanque –mísseis guiados projetados para abater e destruir tanques.
A investida, conforme os militares israelenses, é “em preparação para as próximas fases do combate” –em referência à invasão por terra que os líderes israelenses disseram ser parte da estratégia para “destruir o Hamas”.
As Forças de Defesa divulgaram um comunicado em 14 de outubro afirmando que estavam concluindo os preparativos para uma “operação significativa” na Faixa de Gaza.
Israel disse que suas forças estão preparadas para “expandir a ofensiva” por meio de uma “ampla gama de planos operacionais ofensivos”, que incluem um “ataque conjunto e coordenado por ar, mar e terra”. Eis a íntegra da nota (PDF, em inglês – 577 kB).