Reféns libertados pelo Hamas chegaram de helicóptero na noite desta 6ª feira (24.nov.2023) ao Hospital Infantil Schneider, em Petah Tikvah, Israel. Outros civis anteriormente sob custódia do grupo extremista foram levados para diferentes centros de atendimento em todo o país. As informações são do jornal Times of Israel.
Entre os 13 israelenses libertados pelos Hamas nesta 6ª (24.nov), Danielle Aloni, Emilia Aloni, Doron Asher, Raz Asher, Aviv Asher, Keren Munder, Ruti Munder e Ohad Munder foram levados ao Centro Médico Schneider Children’s em Petah Tikva. Outros reféns chegaram aos hospitais Ichilov, Sheba e Beilinson.
Hostages have just arrived via helicopter to Schneider children’s hospital in Petah Tikvah. Among them are expected to be the youngest to be released today. pic.twitter.com/DN1dLabXcC— Bel Trew (@Beltrew) November 24, 2023
Os 11 reféns da Tailândia e das Filipinas chegaram ao Centro Médico Shamir em Be’er Yaakov para avaliação da equipe médica.
Nesta 6ª (23.nov), imagens divulgadas pelo Hamas mostram o momento em que reféns são entregues a funcionários da Cruz Vermelha como parte do acordo de cessar-fogo com Israel. Na legenda, o grupo extremista diz que o ato corresponde à 1ª leva dos “detidos sionistas na Faixa de Gaza”.
Assista (2m14s):
O registro mostra Ohad Munder, de 9 anos, sendo levado por integrantes do grupo extremista aos funcionários da organização humanitária. Duas idosas israelenses também aparem no vídeo compartilhado.
OUTROS PAÍSES COM REFÉNS
Conforme a Al Jazeera, mais da metade dos 240 reféns mantidos pelo Hamas são estrangeiros ou tem dupla nacionalidade ligada a cerca de 40 países. O Brasil não é um deles.A lista inclui nações como:
- Alemanha;
- Argentina;
- Chile;
- Espanha;
- Estados Unidos;
- França;
- Reino Unido;
- Portugal; e
- Tailândia.
ACORDO
Na 1ª fase do acordo, o Hamas deve libertar cerca de 50 mulheres e crianças israelenses com menos de 19 anos detidas em Gaza, enquanto Israel deverá soltar aproximadamente 150 prisioneiros palestinos –a maioria mulheres e menores.Em comunicado publicado pelo Hamas na 4ª feira (22.nov) no Telegram, o grupo detalha outros termos do acordo. São eles:
- proibição do tráfego aéreo no sul de Gaza por 4 dias;
- proibição do tráfego aéreo no norte de Gaza por 6 horas em cada dia de trégua;
- livre circulação de pessoas, especialmente na rua Salah Al-Din, para facilitar o deslocamento do norte para o sul de Gaza.
Na 2ª fase da trégua, o Hamas poderá libertar mais reféns em troca de Israel estender o cessar-fogo.
Estima-se que cerca de 240 pessoas sejam mantidas reféns desde o início da guerra, em 7 de outubro, sendo a maioria israelense.