O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques se negou a assinar uma notificação de investigação da CGU (Controladoria Geral da União), que apura supostas interferências da corporação nas eleições de 2022.
Segundo a defesa de Silvinei, a recusa é porque o ofício não foi acompanhado das “cópias de procedimento” -ou seja, os autos que indicam os motivos da abertura da investigação. Eduardo Nostrami, advogado de Vasques, classificou como “deboche” o fato de o documento da CGU ter link de acesso virtual ao processo.
As investigações de supostas interferências da PRF no 2º turno são presididas pela CGU. As apurações iniciaram na própria corporação, mas depois foram enviadas à Controladoria para evitar parcialidade ou conflitos de competências.
São 4 investigações que tramitavam na PRF e foram transferidas para a CGU:
- ações da PRF durante o 1º turno da eleição presidencial;
- operação Transporte Seguro, realizada para assegurar ida e vinda de eleitores aos locais de votação;
- ações da PRF durante o 2º turno das eleições; e
- operação Rescaldo, realizada após o 2º turno das eleições diante de bloqueios em estradas.
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