A candidata à presidência da República Simone Tebet (MDB) afirmou, em sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), nesta segunda-feira (19), que o governo não passa por uma grande crise econômica e fiscal. Mas, segundo ela, há uma "bagunça" e um "total desconhecimento" das contas públicas. Segundo ela, a solução para o atual cenário econômico brasileiro é a eleição de uma candidatura de centro. Para ela, há um "descontrole da máquina pública" que faz com que o País fique em uma situação de desvalorização do câmbio.
"O dólar sobe, tudo no Brasil é precificado em dólar, você vê uma inflação que corrói o salário do brasileiro", disse. "Temos que focar na macroeconomia brasileira", continuou. Para ela, um candidato de centro conseguiria lidar com o problema, "com moderação, equilíbrio e diálogo".
A candidata também criticou o orçamento secreto, revelado pelo Estadão, que mostrou que o governo Jair Bolsonaro (PL) usa as chamadas emendas de relator-geral para conquistar o apoio de políticos do chamado Centrão no Congresso Nacional. "Vai ser considerado um dos maiores escândalos de corrupção de todo o Brasil", disse.
"São R$19 bilhões que nós não sabemos para onde está indo ou se está indo, ou se é uma nota fria emitida pelo órgão público para pagar 100% do dinheiro para ser embolsado por autoridades, por parlamentares", criticou, afirmando que um eventual governo, daria "total transparência" às contas públicas.
A candidata voltou a declarar que, em um eventual governo, vai dedicar os seus primeiros seis meses de mandato à aprovação da Reforma Tributária e da Reforma Administrativa.
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