Medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação do Brasil desacelerou de 5,19% em setembro para 4,82% em outubro. A taxa anual interrompeu uma sequência de 3 meses seguidos de alta, mas ainda está acima do teto da meta, que é de 3,75%, com tolerância de até 4,75%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados de inflação nesta 6ª feira (10.nov.2023). Eis a íntegra da apresentação (PDF – 787 KB).
A inflação anualizada caiu, mas ainda está acima do teto da meta de 2023, que é de 3,25%, com intervalo de tolerância de até 4,75%. Os agentes econômicos estimam que a taxa cairá para dentro do patamar até dezembro. Segundo o Boletim Focus, do BC (Banco Central), a inflação acumulada em 12 meses deverá terminar o ano em 4,63%.
No ano, o IPCA acumula alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses, de 4,82%, abaixo dos 5,19% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
A meta de inflação a partir de 2024 será de 3%, com teto de 4,5%. Será uma meta contínua. Entenda aqui.
POLÍTICA MONETÁRIA
O Copom (Comitê de Política Monetária) sinalizou que a taxa básica, a Selic, deverá cair de 12,25% para 11,75% ao ano na próxima reunião, em 12 e 13 de dezembro. A política monetária é uma das ferramentas para controlar a inflação.
A política monetária tem efeito defasado. O “horizonte relevante” da política monetária é de aproximadamente 18 meses –ou 1 ano e meio. Portanto, a decisão desta 4ª (1º.nov) tem reflexos nos primeiros meses de 2025.