O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) irá escolher a nova presidência da Corte Eleitoral no próximo dia 7 de maio. O plenário votará em uma urna eletrônica e elegerá o sucessor de Alexandre de Moraes.
A expectativa é de que a ministra Cármen Lúcia assuma o posto, uma vez que já é vice-presidente do TSE. O ministro Kassio Nunes Marques deverá assumir o cargo deixado pela magistrada. Os nomes, no entanto, só serão oficializados depois da divulgação do resultado da votação.
O ministro escolhido assumirá a presidência da Corte em junho e ocupará o cargo por 2 anos. Ficará responsável por conduzir as eleições municipais de 2024 enquanto lida com desafios como fake news, discursos de ódio nas redes sociais e avanços da inteligência artificial na produção de deep fakes.
Em março, o TSE inaugurou o Ciedde (Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia). O objetivo é reforçar as ações de combate à desinformação durante o pleito deste ano e em futuras disputas eleitorais. Apesar do objetivo, ainda não está claro quais critérios serão usados na avaliação das informações –o que deverá depender fortemente dos direcionamentos do futuro presidente da Corte Eleitoral.