Investing.com – O cenário previsto para 2024 é de um ano de cautela, segundo a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), o que exigiria portfólios equilibrados. Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado sobre tendências e sugestões de alocação para os próximos meses, a XP pondera, no entanto, que segue otimista com as ações brasileiras no ano que vem.
CYBER MONDAY Prorrogada: Tenha mais desconto no plano bianual com cupom “investirmelhor”
Ações brasileiras atraentes
A XP estima um target de 142 mil pontos para o Ibovespa até o final de 2024 e recorda que ciclos de queda da taxa de juros tendem a ser positivos para as ações brasileiras, que ainda teriam o benefício do retorno de fluxos de capital estrangeiro e institucional, no entendimento do time de analistas.
“Os inúmeros problemas estruturais da China em várias frentes (financeiro, imobiliário, tecnologia e outros), e a sinalização dos bancos centrais globais em direção a um cenário de restrição monetária por mais tempo desencadearam saídas líquidas significativas da China e de outros mercados emergentes”, destaca a XP no documento.
Ainda, as ações brasileiras ainda estariam com valuation atrativo, negociando abaixo de suas médias históricas de longo prazo. “Além disso, o Prêmio de Risco e o Dividend Yield também estão acima de suas médias; enquanto o ROE (retorno sobre patrimônio) negocia acima da média dos últimos 15 anos apesar de juros em dígitos duplos”, completa a XP.
Cenário externo
A volatilidade na curva de juros americana deve ser esperada ainda no ano que vem, a depender da comunicação do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Ainda que a atratividade da renda fixa americana tenha sido elevada e deva se manter desta forma no ano que vem, por outro lado, haveria “uma limitação de quanto risco poderemos adicionar aos portfólios ao longo de 2024”, em meio à maior remuneração das Treasuries em anos.
A XP menciona a inflação como imigo público número um, que estaria longe de estar derrotada, ainda que em trajetória descendente em diversos países, com a expectativa de continuidade das taxas de juros em patamares elevados e dificuldade dos governos em justificar aumentos nos seus déficits para estimular as economias.