Rio de Janeiro, 10 set (EFE).- A Abertis negocia aumentar os investimentos no Chile para 570 milhões de euros para novas obras nas rodovias com pedágio administradas pela empresa espanhola no país andino, informaram nesta terça-feira porta-vozes da companhia.
"São negociações que mantemos com o governo para realizar investimentos que não estavam inicialmente previstos nas concessões", disse à Agência Efe Luis Miguel de Pablo, diretor-geral da Abertis Estradas, subsidiária da empresa espanhola no Chile.
O executivo esclareceu que, apesar dos negociadores serem os mesmos, elas são independentes para cada concessão, e em alguns casos estão praticamente definidas e em outras ainda em discussão.
"Estamos dispostos a realizar esses investimentos em troca do aumento dos prazos de algumas concessões; da elevação dos pedágios em outros casos ou de pagamentos diretos", acrescentou Pablo, que participou de um encontro com investidores e analistas organizado pela Abertis no Rio de Janeiro.
De acordo com o direto geral da Abertis Estradas, todas as negociações são viáveis por causa do interesse das duas partes.
A Abertis Estradas opera seis concessões de estradas no Chile com uma extensão de 771 quilômetros, pouco mais de 10% dos 7.300 quilômetros de estradas administrados pela companhia espanhola em 14 países, incluindo Brasil, Argentina, Colômbia, Bolívia, México e EUA.
"Somos líderes em fluxo de veículos no Chile porque operamos as saídas de Santiago, mas não somos líderes em quilômetros", explicou.
A Abertis inicialmente operava três concessões no Chile com uma extensão somada de 430 quilômetros: 141 da estrada Rotas do Pacífico (Santiago-Valparaíso-Viña del Mar); 229 quilômetros na estrada Los Vilos-La Serena, e 60 quilômetros da Estrada Central.
Em dezembro a Abertis acrescentou 342 quilômetros a seus ativos no Chile com a compra de três concessões que pertenciam à também espanhola OHL: a Estrada Los Andes (92 quilômetros), a Estrada do Sol (133 quilômetros entre Santiago e o porto de San Antonio) e a Estrada Los Libertadores (116 quilômetros entre Santiago e várias cidades importantes do norte da capital).
Entre as obras adicionais que a companhia espanhola se dispõe a executar está uma terceira pista na Estrada do Sol e um metrô para melhorar a fluência na chegada a Santiago. Também é possível construir um novo túnel em Chacabuco na Estrada de Los Libertadores e abrir uma terceira pista na estrada Rotas do Pacífico no acesso a Santiago.
"Na Estrada Central já está negociado uma nova ponte sobre o rio Maipú e um novo acesso na parte norte", afirmou.
Segundo o executivo, a Abertis pode iniciar este ano obras no valor de 120 milhões de euros caso feche um acordo sobre os investimentos adicionais na Estrada do Sol.
O diretor-geral da Abertis Estradas acrescentou que a empresa também estuda entrar nas novas concessões que serão licitadas pelo governo chileno, inclusive a que prevê a construção do trecho que falta no setor oeste do anel rodoviário Américo Vespucio. EFE
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"São negociações que mantemos com o governo para realizar investimentos que não estavam inicialmente previstos nas concessões", disse à Agência Efe Luis Miguel de Pablo, diretor-geral da Abertis Estradas, subsidiária da empresa espanhola no Chile.
O executivo esclareceu que, apesar dos negociadores serem os mesmos, elas são independentes para cada concessão, e em alguns casos estão praticamente definidas e em outras ainda em discussão.
"Estamos dispostos a realizar esses investimentos em troca do aumento dos prazos de algumas concessões; da elevação dos pedágios em outros casos ou de pagamentos diretos", acrescentou Pablo, que participou de um encontro com investidores e analistas organizado pela Abertis no Rio de Janeiro.
De acordo com o direto geral da Abertis Estradas, todas as negociações são viáveis por causa do interesse das duas partes.
A Abertis Estradas opera seis concessões de estradas no Chile com uma extensão de 771 quilômetros, pouco mais de 10% dos 7.300 quilômetros de estradas administrados pela companhia espanhola em 14 países, incluindo Brasil, Argentina, Colômbia, Bolívia, México e EUA.
"Somos líderes em fluxo de veículos no Chile porque operamos as saídas de Santiago, mas não somos líderes em quilômetros", explicou.
A Abertis inicialmente operava três concessões no Chile com uma extensão somada de 430 quilômetros: 141 da estrada Rotas do Pacífico (Santiago-Valparaíso-Viña del Mar); 229 quilômetros na estrada Los Vilos-La Serena, e 60 quilômetros da Estrada Central.
Em dezembro a Abertis acrescentou 342 quilômetros a seus ativos no Chile com a compra de três concessões que pertenciam à também espanhola OHL: a Estrada Los Andes (92 quilômetros), a Estrada do Sol (133 quilômetros entre Santiago e o porto de San Antonio) e a Estrada Los Libertadores (116 quilômetros entre Santiago e várias cidades importantes do norte da capital).
Entre as obras adicionais que a companhia espanhola se dispõe a executar está uma terceira pista na Estrada do Sol e um metrô para melhorar a fluência na chegada a Santiago. Também é possível construir um novo túnel em Chacabuco na Estrada de Los Libertadores e abrir uma terceira pista na estrada Rotas do Pacífico no acesso a Santiago.
"Na Estrada Central já está negociado uma nova ponte sobre o rio Maipú e um novo acesso na parte norte", afirmou.
Segundo o executivo, a Abertis pode iniciar este ano obras no valor de 120 milhões de euros caso feche um acordo sobre os investimentos adicionais na Estrada do Sol.
O diretor-geral da Abertis Estradas acrescentou que a empresa também estuda entrar nas novas concessões que serão licitadas pelo governo chileno, inclusive a que prevê a construção do trecho que falta no setor oeste do anel rodoviário Américo Vespucio. EFE
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