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Acionistas da Vale atingidos por barragem vão questionar recompras em assembleia

Publicado 24.04.2024, 18:05
© Reuters. Logo da Vale
4/02/2019
REUTERS/Washington Alves
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Acionistas da Vale (BVMF:VALE3) que representam atingidos por atividades da mineradora planejam questionar o programa bilionário de recompra de ações da empresa, conforme informaram à Reuters nesta quarta-feira por escrito.

O questionamento, dizem os representantes dos acionistas, ocorre antes que a companhia tenha concluído o processo de reparação a vítimas do rompimento de barragem de Brumadinho (MG), que provocou a mortes de centenas de pessoas.

Tais representantes da Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas, que compram ações para usar o direito de voz e voto na Assembleia Geral Ordinária da empresa, planejam levar o tema na próxima reunião pública de acionistas, prevista para ocorrer por meio digital na sexta-feira.

No protesto, os representantes dos atingidos vão afirmar que a Vale gastou 73,5 bilhões de reais em recompra de ações, entre 2021 e 2023, montante que representaria quase o dobro do valor total previsto em acordo para indenizar as famílias afetadas pela tragédia e para recuperar o meio ambiente.

As recompras são instrumento para colaborar com retornos aos acionistas.

Procurada, a Vale reiterou que "segue comprometida com a reparação de Brumadinho, priorizando as pessoas, as comunidades impactadas e o meio ambiente".

A companhia disse ainda que até o momento foram executados 69% dos 37,7 bilhões de reais previstos em acordo assinado em fevereiro de 2021 com autoridades estaduais e federais por Brumadinho. O pacto definiu obrigações para a reparação socioeconômica e socioambiental do desastre.

A mineradora ressaltou ainda que, desde 2019, mais de 16 mil pessoas fecharam acordos de indenização individuais. 

© Reuters. Logo da Vale
4/02/2019
REUTERS/Washington Alves

O colapso da estrutura de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, liberou uma onda gigante de lama que deixou 270 mortos, grande parte de funcionários da própria mineradora, ao atingir instalações da companhia na hora do almoço, comunidades, mata e rios da região.

Questionada sobre o valor das recompras, a companhia disse que até o momento, somando os três programas já encerrados e o que está em execução, o montante é de 14,6 bilhões de dólares.

 

(Por Marta Nogueira)

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