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Ações - Futuro da Dow caiu 400 pontos enquanto temores do vírus agitam os mercados

Publicado 05.03.2020, 11:31
Atualizado 05.03.2020, 11:32
© Reuters.
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Por Noreen Burke

Investing.com - Os contratos futuros das ações dos EUA apontaram para quedas acentuadas na abertura na quinta-feira (5), um dia após um massivo rali, enquanto temores em relação ao impacto na economia global do surto de coronavírus estimularam maior volatilidade no mercado.

Por volta de 9h30 (horário de Brasília) o contrato futuro da Dow estava em queda de 425 pontos, ou cerca de 1,6%. Os futuros da S&P 500 e da Nasdaq 100 estavam ambos em queda de cerca de 1,7%.

As perdas no pregão de pré-mercado vieram um dia após a Dow e a S&P 500 terem subido em mais de 4%, motivadas pelo fato de a vitória do ex-vice-presidente Joe Biden nas eleições primárias do partido Democrata na Super Terça ter impulsionado um salto nas ações da saúde, além de por dados econômicos positivos que suavizaram as preocupações sobre o impacto da disseminação do surto de coronavírus.

As ações também foram impulsionadas pela Câmara dos Deputados dos EUA ter aprovado um fundo de US$ 8,3 bilhões para combater a disseminação do coronavírus. A legislação de emergência seguiu um corte surpresa na taxa de juros pelo Federal Reserve na terça-feira (3).

Porém, os mercados retomaram o sell off na quinta-feira, enquanto o número de casos de coronavírus subia nos EUA, o que levou a Califórnia a declarar estado de emergência.

A epidemia de coronavírus não mostrou sinais de desaceleração, com o número de mortes subindo no mundo todo.

“Há pouca dúvida de que o surto de Covid-19 irá desacelerar consideravelmente o crescimento global neste trimestre, e nós esperamos que chegue a produzir uma rara contração não recessiva no PIB”, disse o economista do JPMorgan Joseph Lupton.

Um fluxo constante de alertas corporativos sobre o impacto do surto lembrou os mercados das limitações de medidas de políticas como o corte nas taxas de juros.

As ações da Southwest Airlines (NYSE:LUV) estavam em queda de cerca de 3% nas negociações do pré-mercado após a companhia aérea de baixo custo alertar que sua receita operacional do primeiro trimestre seria atingida em até US$ 300 milhões pelo vírus, o que a fez cortar sua previsão de receita trimestral.

-Com contribuição da Reuters

 

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