Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK (Reuters) - A última rodada de fortes resultados, incluindo Intel e AbbVie, juntamente com a contínua fraqueza no dólar levaram cada um dos principais índices de Wall Street a fecharem em recordes nesta sexta-feira.
Os três principais índices marcaram seu melhor desempenho de quatro semanas desde 2016.
O índice Dow Jones subiu 0,85 por cento, a 26.617 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,184116 por cento, a 2.873 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,28 por cento, a 7.506 pontos.
Na semana, o Dow aumentou 2,08 por cento, o S&P 500 ganhou 2,22 por cento e o Nasdaq avançou 2,31 por cento.
As ações do Intel subiram a 50,15 dólares, seu nível mais alto desde outubro de 2000, e fecharam em alta de 10,55 por cento, em 50,08 dólares, depois que os resultados indicaram que a mudança da fabricante de chips para o negócio de centro de dados de margem mais alta está funcionando.
As ações da AbbVie avançaram 13,77 por cento depois que a farmacêutica aumentou significativamente sua previsão de ganhos para 2018 com a ajuda da reforma tributária nos Estados Unidos e disse que espera acelerar o aumento de dividendos e recompras de ações.
"Continuamos a ver esses passos na direção certa e, definitivamente, os resultados justificam claramente muitos dos movimentos recentes que tivemos", disse Ryan Detrick, estrategista senior de mercado da LPL Financial.
O crescimento de resultados do quarto trimestre para o S&P 500 agora é estimado em 13,2 por cento, de acordo com dados da Thomson Reuters, ante 12 por cento no início do ano. Das 133 empresas do índice que reportaram até esta sexta-feira, 79,7 por cento superaram as expectativas.
Os resultados permitiram que os investidores ignorassem uma leitura abaixo do esperado sobre o crescimento econômico.
O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou a uma taxa anual de 2,6 por cento no quarto trimestre, afirmou o Departamento de Comércio em seu relatório do PIB antecipado, abaixo da previsão de 3 por cento, já que o maior ritmo de gasto dos consumidores em três anos resultou em um aumento nas importações.
A fraqueza no dólar, que impulsiona as grandes multinacionais, se manteve. O dólar caiu 0,34 por cento contra uma cesta das principais moedas.