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Investing.com - As ações da Kenvue subiram na pré-abertura de terça-feira, recuperando-se após atingirem mínima histórica no dia anterior, mesmo com o presidente dos EUA, Donald Trump, associando o Tylenol ao risco de autismo durante a gravidez em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.
As ações subiam cerca de 6% na pré-abertura do mercado americano.
As ações da Kenvue caíram 7,5% na segunda-feira depois que Trump relacionou o autismo ao uso de vacinas infantis e ao consumo de Tylenol por mulheres grávidas, trazendo alegações sem fundamentação científica para a política de saúde dos EUA.
Ele aconselhou pais e gestantes a evitarem o uso do analgésico e sugeriu alterações nos calendários comuns de vacinação.
Em resposta, o comissário da FDA, Marty Makary, anunciou que a agência começará a revisar o rótulo de segurança do acetaminofeno, citando estudos que apontam para uma possível ligação entre seu uso e condições neurológicas.
"A FDA está tomando medidas para conscientizar pais e médicos sobre um conjunto considerável de evidências sobre riscos potenciais associados ao acetaminofeno", disse Makary.
"Mesmo com esse conjunto de evidências, a escolha ainda pertence aos pais. O princípio da precaução pode levar muitos a evitar o uso de acetaminofeno durante a gravidez, especialmente porque a maioria das febres de baixo grau não requer tratamento. No entanto, continua sendo razoável que mulheres grávidas usem acetaminofeno em certos cenários", acrescentou.
Analistas da Evercore reduziram seu preço-alvo para a Kenvue de US$ 23 para US$ 18 após os acontecimentos.
"A avaliação atualizada da soma das partes resulta em US$ 15-28 por ação e reduzimos nosso preço-alvo para US$ 18", o ponto médio entre as avaliações baixa e média descritas na análise da Evercore.
Separadamente, analistas do Citi disseram que esperam uma recuperação das ações da Kenvue, apontando para a falta de novas evidências científicas no briefing da Casa Branca.
"No geral, vemos risco judicial limitado após o anúncio de hoje, mas pode haver algum impacto no consumo de Tylenol devido às manchetes negativas", afirmaram.
Profissionais médicos amplamente contestam a sugestão de um vínculo causal, segundo reportagem da Reuters.
Enquanto isso, a Kenvue também reiterou que não há evidências científicas conectando o acetaminofeno, ingrediente ativo do Tylenol, ao autismo, alertando que tais alegações podem representar riscos para a saúde materna.
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