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Investing.com – As ações do setor de tecnologia e crescimento podem não continuar dominando os retornos do mercado acionário em 2025, uma vez que há risco de uma redução na concentração de mercado observada recentemente, segundo analistas do JPMorgan Chase (NYSE:JPM).
As chamadas "ações de crescimento", de empresas com expectativa de expansão acima da média do mercado, tiveram um período de forte desempenho desde a correção ocorrida em 2022. De acordo com relatório assinado por Mislav Matejka, essa valorização foi impulsionada, em grande parte, pelo entusiasmo em torno da inteligência artificial, o que concentrou investimentos nas chamadas "7 Magníficas", grupo que inclui Nvidia (NASDAQ:NVDA) e Microsoft (NASDAQ:MSFT), entre outras gigantes do setor.
Matejka argumenta que, apesar da expectativa de que os lucros dessas empresas se mantenham sólidos, o setor de crescimento pode ser impactado caso haja uma redução na concentração de investimentos nessas gigantes da tecnologia. Um exemplo recente desse risco foi a reação do mercado à introdução de um modelo de IA de código aberto pela DeepSeek, da China, que gerou preocupações sobre a vantagem competitiva das líderes atuais.
Ainda assim, o analista destaca que, embora o mercado apresente sinais de valorização excessiva e uma forte presença de investidores de varejo, não há elementos suficientes para compará-lo à bolha da internet dos anos 2000. Ele ressalta que, naquela época, as empresas de tecnologia estavam altamente alavancadas e não realizavam recompra de ações, além de possuírem fluxos de caixa frágeis. Hoje, por outro lado, as grandes empresas do setor possuem balanços patrimoniais robustos e alta liquidez.
O JPMorgan revisou recentemente sua recomendação para a estratégia growth versus value, que avalia o desempenho das ações de crescimento em relação às ações consideradas subavaliadas, reduzindo a visão de overweight para neutra.
Já entre suas principais escolhas no mercado europeu, os analistas do banco incluíram empresas do setor de energia, como Equinor (OL:EQNR), Shell (LON:SHEL) e Saipem (BIT:SPMI), além de companhias do setor de materiais, como Akzo Nobel (AS:AKZO) e Heidelberg Materials (ETR:HDDG, ETR:HEIG), e a indústria Compagnie de Saint Gobain (EPA:SGOB).
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