Investing.com – As ações da IRB Resseguradora (BVMF:IRBR3) desabavam na manhã desta segunda-feira, 24, após a companhia apontar prévia operacional com prejuízo em maio. Após o anúncio, o banco BTG (BVMF:BPAC11) rebaixou a classificação das ações para venda. Às 11h19 (de Brasília), os papéis recuavam 14,68%, a R$42,01.
Depois do lucro líquido de R$ 6 milhões em abril, a companhia reportou um prejuízo líquido de R$10,4 milhões em maio, contra prejuízo de R$273,1 milhões em igual mês de 2022.
No ano, o lucro líquido totaliza R$4,2 milhões, após prejuízo de R$285,3 milhões no mesmo período do ano passado.
O Índice de sinistralidade encerrou o período acumulado maio em 78,4%.
Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o banco BTG afirmou que a companhia segue no caminho certo, mas não em linha reta, e rebaixou a classificação dos papéis de neutro para venda.
“O pior para o Brasil líder de resseguros quase certamente passou, mas uma alta de aproximadamente 90% no acumulado do ano e o lucro líquido de maio perda (na noite de sexta-feira) significa que vemos espaço para uma correção”.
Na visão dos analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel, indicadores mensais voláteis podem pressionar o preço das ações, principalmente devido ao recente rali e as “expectativas crescentes de bons resultados devido a um cenário melhor para seguro no agronegócio, que no ano passado foi um grande prejuízo líquido para o IRB, mas este ano está bem melhor”.
“Com redução de receita, pequeno patrimônio tangível e um ciclo de flexibilização iminente, a renda do investimento também pode sofrer, aumentando a necessidade de que as margens de subscrição se normalizem”, completam os analistas.
O BTG mantém o preço-alvo em doze meses de R$40.